O empresário e escritor Roberto Cavalcanti, diretor-presidente do Sistema Correio de Comunicação, fará o lançamento de seu mais novo livro, Como Penso. A obra traz uma compilação de diversas crônicas e artigos publicados por ele nas páginas do CORREIO.
O evento de lançamento conta com a realização da Fecomércio-PB (Sesc/Senac), patrocinadora do livro, sob condução do presidente Marconi Medeiros. Na ocasião, será feita uma apresentação da obra, a cargo do ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, autor do prefácio do livro.
A obra ainda conta com dois posfácios, escritos pelas jornalistas Adriana Bezerra e Lena Guimarães, que morreu no último dia 18. Após a solenidade de lançamento, será realizada a sessão de autógrafos com Roberto Cavalcanti.
Nascido em Pernambuco, em 1946, Roberto Cavalcanti Ribeiro é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco e mergulhou no ramo do empreendedorismo, especialmente no campo do comércio e da indústria, além de comandar o maior grupo de comunicação da Paraíba, o Sistema Correio.
Filho do médico, antropólogo e professor René Ribeiro, autor de inúmeros trabalhos sobre relações raciais, religião e ajustamento social, biógrafo do Mestre Vitalino e presidente da Associação Brasileira de Antropologia. Roberto Cavalcanti cresceu no universo acadêmico, convivendo com amigos dos pais como Gilberto Freyre, Fernando Freire, Paulo Maciel, Luiz da Câmara Cascudo, Darcy Ribeiro e Berta Ribeiro.
O reflexo dessa vivência pode ser encontrado nas quase mil crônicas e artigos publicados pelo CORREIO entre os anos de 2009 e 2019. Além disso, Roberto Cavalcanti também é autor do livro Meu Tempo Sobre o Tapete Azul, lançado em 2011, no qual reflete sobre suas passagens pelo Senado Federal enquanto representante político da Paraíba.
Em 2019, venceu a eleição mais recente da Academia Paraibana de Letras (APL), tornando-se um imortal. A expressiva votação o consagrou, dando-lhe o espaço da cadeira número 27. Na ocasião, Roberto Cavalcanti comentou a respeito da conquista.
“A consciência de ocupar uma cadeira em uma academia é muito forte. Você está cercado de intelectuais, gente com mente bem preparada. Busco, com muito esforço, acompanhar estes talentos para que, ao participar dos eventos da academia, eu possa contribuir para a preservação da memória intelectual paraibana e a divulgação para os jovens deste rico e importante mundo acadêmico”, enfatiza.
* Texto de André Luiz Maia, do Jornal CORREIO