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Romero deixa Alckmin e declara voto em Bolsonaro

“Votarei 17 no primeiro turno e trabalharei para que no segundo turno Bolsonaro seja muito bem recebido"

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (5) que vai votar no candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), e não no colega de chapa, Geraldo Alckmin. O gestor é um dos dissidentes que têm rachado o ninho tucano, dividido entre os candidatos do PSDB e do PSL.

No Facebook, Romero justifica que escolheu votar em Bolsonaro porque recebeu dele a garantia de “passe livre” no Palácio do Planalto, em Brasília, caso o candidato do PSL seja eleito.

“Meses atrás, em encontro com o então pré-candidato Jair Bolsonaro, recebi dele e dos mais altos dirigentes do PSL o compromisso de que em seu governo nós teremos acesso livre ao Palácio do Planalto e a todos os Ministérios para levar as demandas de Campina Grande e da Paraíba, reconhecendo Bolsonaro o trabalho que temos feito à frente da Prefeitura de Campina Grande e a nossa capacidade administrativa, que poderá servir de base, inclusive, para ações e projetos em âmbito nacional”, escreveu o prefeito.

“Votarei 17 no primeiro turno e trabalharei para que no segundo turno Bolsonaro seja muito bem recebido na Paraíba e seus eventos de campanha em nosso estado sejam os maiores que a Paraíba já viu, com a Força da Esperança e a expectativa de um Brasil melhor para todos”, disse ele, finalizando a postagem.

Jair Bolsonaro divide tucanos

Romero não é o único do ninho tucano a abandonar Geraldo Alckmin e declarar apoio a Jair Bolsonaro. De acordo com reportagens recentes da Folha de São Paulo, a simpatia por um apoio ao capitão reformado ocorre na Paraíba e em outros estados, como Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

O motivo é o fraco desempenho de Alckmin na campanha que, mesmo com muito tempo de televisão, não consegue conquistar a maioria do eleitorado e está sem perspectivas de chegar ao segundo turno, conforme pesquisas eleitorais recentes. No meio da discussão, segundo abordagem da Folha, há tucanos que declararam voto nulo em um eventual segundo turno.

À Folha, o vice-presidente do Senado e ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, criticou a campanha de Alckmin por causa dos ataques a Bolsonaro, mesmo dizendo que segue trabalhando pela eleição do correligionário. Segundo a entrevista, Cássio vê em Bolsonaro uma alternativa “anti-PT” com mais competência do que Geraldo Alckmin.

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