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Rompimento do PMDB repercute na ALPB; veja avaliação dos deputados

O rompimento do PMDB com a presidente Dilma Rousseff (PT) foi um dos assuntos mais comentados na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (30). Vários deputados utilizaram a tribuna para criticar a decisão da legenda. Além dos petistas Anísio Maia e Frei Anastácio, saíram em defesa do Governo Federal os socialistas Hervázio Bezerra e Jeová Campos e Tião Gomes (PSL).

O deputado Anísio Maia disse que o PMDB teve tanta vergonha de anunciar o rompimento que fez uma reunião relâmpago de três minutos em que o protagonista era o presidente da Câmara Eduardo Cunha. Ele utilizou o telão da Assembleia para reproduzir uma foto que em que Eduardo Cunha vibra com o anúncio do desembarque.

“Isso é uma vergonha para o PMDB, para política do Brasil e para todos os parlamentares. Nós não perdermos nada, porque ninguém perde o que não tem, pois esses parlamentares que estão aí não votavam no Governo queriam só barganhar cargos. Esse golpe já vai tarde”, disse na tribuna Anísio Maia.

O deputado Hervázio Bezerra disse que o PMDB apunhalou a presidente Dilma pelas costas. “Não vejo legitimidade, não vejo legitimidade nenhuma em Michel Temer para assumir o comando desse País. Custa-me crer que assumindo o País esse tenha equilíbrio para fazer o Brasil voltar a crescer e que a atual crise seja superado, até porque as esquerda não vão entregar o poder fácil”, declarou o socialista defendendo que em caso de impeachment seja realizada novas eleições.

Já o deputado Tião Gomes (PSL) declarou que o rompimento do PMDB com PT foi pior para o Brasil. Para ele, quem mandou no País nos últimos anos foi o PMDB. “Não era o governo PT, quem fazia tudo, os planos principalmente de corrupção, era o PMDB. Eles são responsáveis pelo que está acontecendo no país. Acredito que o impeachment é um golpe, se está ruim, pior é cair na mão do PMDB. Creio que no lugar do impeachment poderia fazer uma eleição geral”, disse o deputado.

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