A ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes, foi condenada a cinco anos e 50 dias em regime semiaberto por crime de furto duplamente qualificado. A decisão foi proferida pelo juiz Geraldo Emílio Porto, da 7ª Vara Criminal de João Pessoa, no dia 11 de janeiro.
A decisão remete a um roubo que aconteceu na sede da FPF em maio de 2014, pouco tempo depois que a ex-presidente havia sido afastada do cargo maior do futebol paraibano pela Justiça. Na ocasião, uma Junta Administrativa estava no comando da entidade futebolística, quando materiais esportivos – orçados em R$ 15 mil – foram levados da Federação.
No inquérito, de acordo com o juiz Geraldo Emílio Porto, ficou provado que a ex-dirigente mandou o então funcionário da FPF, Antônio Alves Gonçalves, levar os materiais, que eram de posse da entidade, oriundos de doações Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para a fábrica de materiais esportivos da qual Rosilene Gomes é dona.
O juiz ainda absolveu Kléber Fábio Pereira, outro ex-funcionário da FPF, e o atual presidente do Sindicatos dos Árbitros da Paraíba, Genildo Januário, que também foram investigados no caso. Antônio Alves Gonçalves também foi condenado, mas teve uma pena mais branda, de quatro anos e quarenta dias em regime aberto. Tanto Antônio quanto Rosilene ainda foram condenados ao pagamento de multas. Ambos podem recorrer em liberdade.