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Salão do Artesanato Paraibano inicia sua 37° edição nesta sexta-feira (12), em João Pessoa

Com o tema "Quilombo, Arte à Flor da Pele", a 37° edição do evento traz homenagem às comunidades quilombolas durante os dias 12 de janeiro a 4 de fevereiro
Edição trará artesanato de comunidades quilombolas (Foto: Divulgação/ GovPB)

A 37° edição do Salão do Artesanato Paraibano, realizado pelo Governo da Paraíba, começa nesta sexta-feira (12) e faz homenagem à riqueza artesanal das comunidades quilombolas. Com o tema “Quilombo, Arte à Flor da Pele”, o Salão acontece no estacionamento do Hotel Tambaú, na Orla da Capital.

Além dos artesão quilombolas e de demais tipologias, o evento terá ao longo de sua programação a presença de diversas atrações artísticas como Sandra Belê, na abertura, Nathalia Bellar, Escurinho, Tambores do Forte e Vó Mera.

“As comunidades quilombolas são um patrimônio da Paraíba, que têm pertencimento, que têm uma história — nós temos registro de quilombo, como o de Livramento, lá em São José de Princesa, desde o século 17. E estamos muito felizes em ver que toda essa história, por meio do artesanato, será contada aqui no Salão”, afirmou a a secretária da Mulher e Diversidade Humana, Lídia Moura, ao ressaltar a importância da homenagem aos quilombolas.

Os quilombolas

Cerâmica feita de barro é um dos principais produtos feitos pela comunidades quilombolas (Foto: Divulgação/ GovPB)

O artesanato quilombola é uma expressão da cultura, da ancestralidade e da identidade dessas comunidades, tornando-se símbolo de resistência. Toda a produção artesanal é feita de materiais naturais, tradicionais e afetivos, refletindo as crenças e os valores dos quilombolas.

Entre as principais matérias-primas existentes nas comunidades quilombolas, estão a cerâmica, feita há séculos, com barro, água e fogo e utilizada no cotidiano da comunidade; o trançado, feito com fibras naturais, como palha, cipó e madeira, resultando em uma variedade de objetos, como cestos, chapéus, bolsas e tapetes; a tecelagem, com a confecção de tecidos com algodão, linho e seda; e a pintura, retratando principalmente o cotidiano e o respeito que os quilombolas têm pela natureza. 

O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888. No entanto, a existência de quilombos como espaço de desenvolvimento e resistência era registrada desde 1580, com o surgimento do Quilombo dos Palmares, um dos mais conhecidos da história. Aqui na Paraíba, são 46 comunidades quilombolas com certificação, espalhadas por 25 municípios, entre os quais Santa Luzia, no Sertão paraibano, e Serra Branca, no Cariri.

Serviço

37° Salão do Artesanato Paraibano 

 Período: 12 de janeiro a 4 de fevereiro 

 Horário: 15h às 22h (todos os dias da semana)

 Entrada: gratuita (mas organização pede que seja levado 1 kg de alimento não perecível)

 Endereço: Almirante Tamandaré, 229, Tambaú – João Pessoa, Paraíba

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