O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de João Pessoa tem sido prejudicado por conta da quantidade de trotes que tem recebido. De acordo com o setor de estatística do serviço, nos horários de pico, o Samu chega a receber um trote a cada três minutos. A prática é tipificada no Código Penal Brasileiro e o infrator está sujeito detenção de um a seis meses ou multa.
Para tentar diminuir a quantidade de trotes registrados, o Samu ingressou com uma ação junto ao Fórum Criminal e operadoras telefônicas, solicitando a quebra das informações de quem passa trote para que os responsáveis sejam punidos.
Além da ação penal, o Samu tem realizado ações educativas em escolas, Centros de Referência da Assistência Social (Cras), Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Unidades Básicas de Saúde (UBS) e entre outros serviços da Prefeitura Municipal de João Pessoa, visando conscientizar a população sobre os prejuízos causados pelos trotes.
“O trote prejudica o trabalho do Samu, que é salvar vidas, ou seja, quando se passa um trote, alguém deixa de ser socorrido ou atrasa um socorro a ser prestado. Por isso, é importante que as pessoas respeitem, compreendam o serviço e zelem por sua manutenção e assistência”, comenta Érika Rivenna, médica socorrista e diretora do Samu-192 na Capital.