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São João de CG registra 76 casos de exploração infantil

O Maior São João do Mundo em Campina Grande teve 76 casos de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, uma redução de 21,64% frente aos 97 contabilizados em 2017. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Assistência Social (Semas) do Município.

Desse total registrado em 2018, 57% foram do sexo masculino, 39% feminino e 3% não consta o sexo, 14 encaminhamentos foram realizados de acordo com a necessidade da demanda.

Segundo o levantamento, os números vêm caindo desde 2014, quando foram registrados 486 crianças e adolescentes que tiveram direitos violados durante o período da festa. Em 2015 esse número caiu para 204, já em 2016, mesmo com o crescimento do evento e seu público, aconteceu redução sendo registrados 161 casos de crianças e adolescentes atendidas pelas equipes da ação.

Ainda conforme o balanço anual, em 2015, foram registrados 55 casos de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, já em 2016 esse número caiu para 43 casos da mesma situação. De 2014 a 2018 houve uma redução de 85% de situações identificadas de vulnerabilidade e risco social.

Os trabalhos de combate à exploração infantil ocorreram por meio de instituições parceiras e toda a Rede de Proteção a criança e adolescente de Campina Grande (Redeca), Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação, Ministério Público do Trabalho, Policia Militar, Equipe Técnica de Abordagem Social e Conselho Tutelar.

“A Ação Intersetorial comemora uma redução de 85% dos casos de violação desde 2014 durante o São João, houve também uma redução dos tipos de violação identificados nos anos anteriores, com isso percebemos que a sociedade vem colaborando e entendendo o real objetivo do nosso trabalho, que é proteger crianças e adolescente do risco que a festa oferece a esses jovens. A situação mais encontrada pelas equipes de abordagem social foi a exposição de crianças acompanhadas pelos seus pais na festa, mesmo não sendo identificado o caso de trabalho infantil, essas situações não deixa de expor a criança aos riscos”, destacou Úelma Alexandre, coordenadora da Ação Intersetorial.

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