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Saúde apura se doença misteriosa ou envenenamento mataram crianças na PB

Continua gravíssimo o estado de saúde da menina de 11 anos internada no Hospital de Trauma de Campina Grande com quadro de vômito, salivação, mudanças de pressão arterial e paradas cardíacas, sintomas de um possível envenenamento. A criança teve quatro paradas cardíacas nesta terça-feira (7) e as chances de sobrevivência são consideradas poucas pelos médicos. Além da probabilidade de envenenamento, existe a possibilidade de uma doença ainda não identificada ser a causa do problema.


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Segundo o Trauma de Campina Grande, outras duas crianças moradoras de Itabaiana, município do Agreste paraibano, a 80 km de João Pessoa, mesma região habitada pela criança internada, morreram nos dias 18 e 25 de fevereiro após apresentarem os mesmos sintomas.


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De acordo com o diretor do Trauma de Campina Grande, Geraldo Medeiros, a equipe médica vem conseguindo reanimar a garota em todas as paradas cardíacas, mas a menina só consegue se manter com vida com auxílio de medicamentos para controle da pressão arterial.

“O quadro é muito grave, ela teve quadro paradas cardíacas. Poucas chances de sobrevivência. Ela está sob efeitos de drogas vasoativas para controle da pressão. Até o momento não sabemos as causas para o quadro, mas existem duas possibilidades: envenenamento e uma doença de causas desconhecidas”, afirmou o diretor do Trauma.

Ainda segundo Geraldo Medeiros, a criança apresenta salivação efetiva, lacrimejamento e alterações nos níveis de pressão arterial, o que sugere envenenamento. Porém, a distância de tempo entre o caso atual e a mortes de duas crianças do mesmo município pode revelar uma doença como causa para o problema.

“Além do envenenamento pode ser uma doença. O que nos deixa em dúvida sobre a possibilidade de envenenamento é a diferença de tempo entre os três casos e a distância considerável do ambiente de moradia entre as crianças, já que nos dois primeiros casos as vítimas eram primas e moravam próximas, mas esse terceiro caso a menina mora muito longe e não parentesco algum com as duas primeiras crianças”, contou o médico.

Para descobrir qual a causa correta do problema, o Trauma colheu sangue da menina internada e enviou o material para o Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacem), que fica em João Pessoa. A expectativa é de que o laudo seja divulgado até sexta-feira (10).

“Estão sendo feitos exames laboratoriais complementares para que possamos descobrir com o que realmente estamos lidando. Também solicitamos avaliação neurológica para tirar suspeitas de uma possível meningoencefalite”, concluiu Geraldo Medeiros.

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