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Saúde de JP recomenda vacinação para grupos de risco

A Secretaria de Saúde de João Pessoa (SMS) em concordância com o Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB), divulgaram recomendações sobre a administração da vacina contra febre amarela para grupos de maior risco e de reações adversas. A decisão era discutida desde janeiro com a coordenação da gerência de Vigilância Epidemiológica (Viep) da rede municipal de saúde da Capital. Confira todas as recomendações aqui. Confira aqui todas as recomendações. 

De acordo com Flávia Castelo Branco, sanitarista da SMS, o Ministério da Saúde (MS) recomenda uma avaliação de clinica individualizada para indicação dos riscos e sobre as consequências da utilização da vacina em pessoas que estejam no grupo de risco.

“Compreendemos que muitas pessoas precisem tomar a vacina, quando essas irão se deslocar para área de risco, sobretudo, o que pode acontecer com qualquer vacina, há quem não é recomendado, pode apresentar reações adversas e em alguns casos, com quadros clínicos bem complicados, portanto, é preciso prudência para evitar problemas pós vacina. É importante lembrar ainda que, as pessoas devem continuar utilizando repelente, pois a vacina não imuniza contra outras arboviroses, tais como, dengue, zika e chikungunya”, comentou.

As recomendações alertam principalmente as pessoas que vivem com HIV positivo; idosos com 60 anos ou mais; indivíduos de qualquer faixa etária com doenças crônicas e autoimunes, que deverão ter a contraindicação para vacinação contra febre amarela (estes devem ter a situação de saúde avaliada, preferencialmente pelo médico que o acompanha).

Usuários com indícios restritivos devem apresentar atestado por escrito, com apreciação médica, autorizando seu paciente a tomar a vacina.  “Cada caso deve ser avaliado individualmente. O médico que acompanha esse indivíduo que tem interesse em tomar a vacina, tem que estar ciente e indicar a administração da dose. Esse usuário tem que dar ciência também aos profissionais técnicos que irão aplicar a vacina. Esses usuários não podem omitir a doença ou quaisquer outras informações dos profissionais. Isso é um caso sério.”, completou Flávia.

As vacinas disponibilizadas pela Sala do Viajante variam de acordo com o destino do usuário. A mais comum exigida em diversas localidades do Brasil e no exterior é a da febre amarela. Para tomar a vacina o usuário precisa apresentar um documento de comprovação de viagem para área de risco, apresentar o cartão SUS e um documento de identificação.

Além de orientações para viagens nacionais, a Sala do Viajante também orienta quem viaja para o exterior, já que para determinados lugares é necessário apresentar o Cartão Internacional do Viajante. Esse cartão internacional é confeccionado no Centro Municipal de Imunização com a apresentação do passaporte.

Local da vacina

O Centro Municipal de Imunização (CMI) distribui diariamente as senhas a partir das 8h. Os atendimentos são para orientações dos viajantes e vacinas, que são agendadas para um dos três turnos de funcionamento do serviço, das 8h às 11h30, 13h às 16h e das 16h30 às 18h, conforme numeração das senhas.

Quem deve ser vacinado?

Pessoas que vão se deslocar para áreas com recomendação de vacina, seja no território nacional e internacional, desde que possuam comprovante de deslocamento para estas áreas (passagem aérea, hospedagem). E, viajantes onde o destino final não tem recomendação, mas vão viajar de carro, moto ou ônibus, com paradas em cidades com recomendações, devem ser vacinadas.

Quem não deve ser vacinado?

Pessoas com imunossupressão secundária à doença ou terapias; Imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia, corticoides em doses elevadas); pacientes em uso de medicações anti-metabólicas ou medicamentos modificadores do curso da doença (Infliximabe, Etanercepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Ritoximabe); transplantados e pacientes com doença oncológica em quimioterapia; pessoas que apresentaram reação de hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da vacina; pessoas com reação alérgica grave ao ovo; pacientes com história pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma) e pessoas com histórico de alergia a eritromicina.

Sobre a vacina

A vacina é composta de vírus vivo atenuado. Embora muito segura e com eficácia que chega a 90%, a vacina contra a febre amarela pode causar reações adversas, como qualquer outra vacina ou medicamento. Os casos graves são raros, atingindo uma pessoa a cada 400 mil vacinados, porém crescem em quantidade conforme aumenta a população vacinada. Já as reações mais brandas, tais como dores no corpo, cefaleia e febre podem afetar até 5% dos vacinados.

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