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Seis exposições estão em cartaz na Estação Cabo Branco, em João Pessoa

A Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, localizada no bairro do Altiplano, em João Pessoa, está com seis exposições em cartaz neste feriado de São João. A entrada é aberta ao público de todas as idades. O horário de visitação é de terça a sexta-feira, de 9h às 18h. Sábado, domingo e feriado de 10h às 19h. Comente no fim da matéria.

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As exposições que estão em cartaz na Torre Mirante da Estação são: Tiririca dos Crioulos: Pessoas Fortes na Luta, A Espreita, Rabecas de Nicodemos, [En]cantos da Bahia, Dom Fotográfico e Exposição Construindo Arte com Retalhos (comunidade do Alto do Mateus).

A exposição fotográfica “[En]cantos da Bahia”, que se encontra aberta para visitação pública no corredor superior da Estação das Artes, prédio ao lado da Estação Cabo Branco, permanecerá em cartaz até o dia 9 de julho. A exposição é de autoria do fotógrafo pernambucano de Timbaúba, Júnior Soares, que reside em Salvador desde 2009 e propõe através de fotografias coloridas e em preto e branco, demonstrar o modo de vida cotidiana do povo baiano, seja por seus aspectos religiosos ou de interação com a exuberante natureza da qual o estado é rico.

O trabalho apresentado consiste em um olhar íntimo sobre a cultura popular baiana, e seus aspectos diversos. A exposição é composta por 25 obras na técnica fotográfica em tamanhos diversos, tendo como gênero narrativo visual o tema sobre a cultura popular, elemento central da pesquisa do artista. A exposição é de autoria de Júnior Soares, que vive e mora em Salvador onde deu início a carreira acadêmica fotográfica.

O retalho ganhou vida e se transformou em arte na exposição “Construindo Arte com Retalhos” que se encontra aberta para visitação pública no primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco. A exposição coletiva de artesanato é do grupo de artesãs do bairro do Alto do Mateus, em João Pessoa, que faz parte do projeto João Pessoa Artesã (JPA). No local, o visitante poderá ver e adquirir jogos de toalhas, bonecas de pano, blusas, porta papel, colchas, bolsas, carteiras, peso para porta, pano de prato, assessórios de cama, banho, bijuterias e tudo o que possa ser confeccionado utilizado com o tecido. São mais de 500 peças.

Já a exposição ‘A Espreita’, trata-se de uma instalação de cinco sombras em tecido, com dimensões variáveis, criadas pelos artistas do Coletivo Entreaberto, de Brasília. As sombras são de autoria de Gustavo Magalhães, Sabrina Lopes, Teca Santa Cruz e Polyanna Morgana instaladas na Torre da Estação. São obras inspiradas no pensamento do filósofo francês Gilles Deleuze, sobretudo em uma série de entrevistas feitas por Claire Parnet que gerou o “Abecedário de Gilles Deleuze”, onde ele afirma, entre outras coisas, que os homens estão sempre à espreita, assim como os animais.

O trabalho ‘O Dom Fotográfico’ reflete o olhar das pessoas com Síndrome de Down por meio da fotografia. A exposição apresenta um conjunto de imagens de mães e pais de pessoas com Síndrome de Down. Contudo, um destaque é importante: as fotografias correspondem ao olhar dos seus próprios filhos. No espaço expositivo o visitante vai encontrar 36 imagens e uma ilustração. São 14 fotografias dos pais dos jovens e 14 fotografias dos pais com os jovens fotografados pelo professor. Outras sete imagens são dos bastidores, tiradas pela publicitária Vanessa Firmino.

A exposição fotográfica Rabecas, do luthier, pesquisador e etnomusicólogo, João Nicodemos contém 25 imagens em tamanhos variados. Nela, João Nicodemos apresenta desde a primeira Rabeca (instrumento musical) até a mais recente. Ele atribuiu ao instrumento classificações que podem ser vistas na exposição, a exemplo da rabeca de gamela, rabeca de cocho, rabeca de cinta cortada e de cinta dobrada. Os modelos das rabecas, segundo ele, são exclusivos. Foram construídas em madeiras de lei e outras madeiras brasileiras, sempre seguindo a ideia de sustentabilidade como prática da reutilização, que de acordo com ele, são exemplares únicos, não havendo cópias.

A exposição ‘Tiririca dos Crioulos’ traz objetos, fotos, desenhos, músicas e vídeos no primeiro pavimento da Torre Mirante. Um dos coordenadores da exposição, o antropólogo Nivaldo Aureliano Leo Neto, trabalha com a comunidade há três anos e disse que esse trabalho foi realizado no modelo de gestão compartilhada. A exposição coletiva é mediada pelo Rumos Itaú Cultural (2015/2016). Ela é resultado da ação educativa “Do Buraco Ao Mundo”, que culminou na produção de material didático produzido pelos pesquisadores do quilombo indígena Tiririca dos Crioulos, comunidade do município de Carnaubeira da Penha do sertão de Pernambuco. O material foi concebido por pessoas de diferentes faixas etárias e gerações, e revelam sobre o cotidiano da comunidade, as danças, as crenças, as festas e saberes de um povo.

O visitante poderá ainda desfrutar do Caminho do Conhecimento nos jardins da casa. A sessão para entrada no caminho é sempre às 16h, com a presença de um monitor da casa. O planetário inflável tem sessões de terças e quintas-feiras no horário de 9h30 e 14h30 (instituições agendadas), nas quartas, sextas, sábados e domingos as sessões: 10h30, 11h30, 15h e 16h, para o público em geral, na sala de convenções do prédio administrativo.

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