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Seis exposições estão em cartaz na Estação Cabo Branco em JP; veja programação

A opção do fim de semana é visitar as seis exposições que se encontram em cartaz na Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. O horário de visitação no sábado e domingo de 10h às 19h, com entrada gratuita.

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Um dos destaques é a exposição “O Dom Fotográfico”, que reflete o olhar das pessoas com Síndrome de Down para com suas mães. A exposição ficará no local até o dia 20 de junho. No espaço expositivo o visitante vai encontrar 36 imagens e uma ilustração. São 14 fotografias dos pais dos jovens e 14 fotografias dos pais com os jovens fotografados pelo professor. Outras sete imagens são dos bastidores, tiradas pela publicitária Vanessa Firmino e uma ilustração de Dinho Sousa.

Os jovens que retrataram suas mães fazem parte da instituição não governamental (ONG), Ame Down, com sede em João Pessoa. O professor, João Pedrosa, disse que as imagens são fruto de uma oficina realizada na Faculdade Maurício de Nassau (FMN), unidade Epitácio Pessoa, em parceria com o setor de responsabilidade social da faculdade e a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Estação Cabo Branco.

No local o público vai encontrar também a exposição À Espreita, com cinco instalações, construídas em tecido, com dimensões variáveis, criadas pelos artistas do Coletivo Entreaberto, de Brasília. As sombras são de autoria de Gustavo Magalhães, Sabrina Lopes, Teca Santa Cruz e Polyanna Morgana.

São obras inspiradas no pensamento do filósofo francês Gilles Deleuze, sobretudo em uma série de entrevistas feitas por Claire Parnet que gerou o “Abecedário de Gilles Deleuze”, onde ele afirma, entre outras coisas, que os homens estão sempre à espreita, assim como os animais.

“À Espreita nos indica multiplicidades e diversidades de sentido para o lugar da arte, do pensamento e da ação do gênero humano. As sombras revelam esta atitude humana e também animal de analisar, de olhar e focar seus desejos, seja de objetos, seja de posições políticas ou atitudes com o Outro”, completou Juliana Alves a curadora da exposição.

“Olhar a ponte que nos liga”, de autoria do artista plástico Marcos Carvalho, é outra exposição individual em cartaz que homenageia os 470 anos do nascimento do escritor espanhol Miguel de Cervantes. “Esta exposição mostra uma leitura e o intercâmbio de elementos entre as obras concebidas pelo artista no olhar de obras e argumentos de Dalí, Picasso, Velásquez, Goya e Miró que junto com Cervantes são parte da cultura espanhola divulgada através do Instituto Cervantes presente em todo o mundo”, comentou Marcos Carvalho.

A exposição marca o retorno de Marcos Carvalho ao cenário artístico da cidade de João Pessoa, pois em 1986 participou de uma coletiva surrealista (O vapor alado seduz o pássaro fechado a chave).

Na Torre Mirante as artesãs do bairro do Alto Matheus, que fazem parte do projeto João Pessoa Artesã (JPA) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), estão expondo “Construindo Arte com Retalhos”. Todo o material usado pelas artesãs vem de empresas e indústrias de tecido da cidade. No local o visitante poderá ver e adquirir jogos de tolhas, bonecas de pano, blusas, porta papel, colcha, bolsas, carteiras, peso para porta, pano de prato, assessórios de cama, banho, bijuterias e tudo o que possa ser confeccionado utilizado com o tecido.

O luthier, pesquisador e etnomusicólogo, João Nicodemos, está com a exposição intitulada “Rabecas de João Nicodemos”. Nela o público irá encontrar 25 imagens em tamanhos variados. João Nicodemos apresenta desde a primeira Rabeca (instrumento musical) até a mais recente. Ele atribuiu ao instrumento classificações que podem ser vistas na exposição, a exemplo da rabeca de gamela, rabeca de cocho, rabeca de cinta cortada e de cinta dobrada.

Os modelos das rabecas, segundo ele, são exclusivos. Foram construídas em madeiras de lei e outras madeiras brasileiras, sempre seguindo a ideia de sustentabilidade como prática da reutilização, que de acordo com ele, são exemplares únicos, não havendo cópias.

A mostra coletiva “Tiririca dos Crioulos: Pessoas Fortes na Luta” é outra exposição em cartaz. É composta por membros dotados de objetivos e interesses comuns, capazes de colaborarem na tomada de decisões sobre orientações e melhorias de todo o processo no âmbito escolar, com a consciência de que a realidade escolar pode passar por mudanças e alcançar resultados positivos promovidos pela efetiva e consciente participação de toda comunidade escolar.

É mediada pelo Rumos Itaú Cultural (2015/2016) e resultado da ação educativa “Do Buraco Ao Mundo”, que culminou na produção de material didático produzido pelos pesquisadores do quilombo indígena Tiririca dos Crioulos, comunidade do município de Carnaubeira da Penha do sertão de Pernambuco. O material foi concebido por pessoas de diferentes faixas etárias e gerações, e revelam sobre o cotidiano da comunidade, as danças, as crenças, as festas e saberes de um povo.

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