Eles são assistidos pelos advogados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e já estão juntos com as demais famílias que se encontram em um ginásio, nas proximidades do acampamento, de onde foram retiradas pela Polícia Militar.
Segundo o deputado estadual Frei Anastácio, a polícia prendeu os trabalhadores alegando que eles haviam botado fogo em um dos tratadores que estavam destruindo a plantação do acampamento.
A operação de despejo foi realizada nas primeiras horas de quarta (15) por cerca de 200 policiais com viaturas, entre homens do pelotão de choque com cães e a cavalo. Eles removeram 300 famílias do acampamento.
“A polícia agiu usando spray de pimenta e agredindo trabalhadores, como se eles fossem bandidos”, denunciou o deputado estadual Frei Anastácio (PT).
A assessoria de comunicação da Polícia Militar disse ao Portal Correio que estava cumprindo ordens judiciais e por isso teve que retirar as famílias do local. Apesar disso, a PM não deu detalhes de como funcionou o trabalho durante a operação.