Os servidores da educação municipal de João Pessoa anunciaram nesta quinta (10 que vão paralisar as atividades por quatro dias, de 15 a 17 de março. Na sexta (18), será feita nova assembleia para discutir os resultados de uma audiência agendada para quarta (16) com o prefeito Luciano Cartaxo. A paralisação é nacional e foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
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A categoria informou que espera reajuste salarial porque a data-base foi em janeiro passado e, segundo os profissionais, até agora não teria havido definição por parte da gestão municipal. Por ser um ano de eleições municipais, só é permitido reajuste salarial até o dia 31 de março.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município (Sintem-JP), Daniel de Assis, disse que além da reposição salarial para ativos e aposentados, o pagamento do piso de R$ 1.334,77 para o professor prestador de serviço polivalente; o pagamento de R$ 1.668,99 para o professor prestador de serviço de disciplina; reajuste para os servidores da educação; reajuste na gratificação dos diretores de escolas e Centros de Referência em Educação Infantil (CREIs), secretários escolares, merendeiras e auxiliares de serviço; gratificação no valor de 30% do vencimento para professores e especialistas que trabalham na Secretaria de Educação e Centro de Capacitação de Professores (Cecapro).
O diretor da Gestão Curricular da Secretaria de Educação de João Pessoa, Gilberto Cruz, disse ao Portal Correio que a prefeitura só deverá ter uma posição sobre negociação salarial após a audiência marcada para quarta-feira com Luciano Cartaxo.
Segundo ele, a rede municipal é composta por, aproximadamente, 95 escolas de ensino fundamental, com cerca de 52 mil alunos matriculados, e 82 Centros de Referência em Educação Infantil (Creis), com 11 mil crianças.