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Funcionários da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) na Paraíba voltaram às atividades nesta quarta-feira (5), após 13 dias em greve. A paralisação fazia parte de uma mobilização nacional em resposta às intenções do governo federal em privatizar o serviço e em solidariedade a colegas demitidos em outros estados do país.
Segundo o presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamentos de Dados da Paraíba (Sindpd-PB), Ademir Diniz, a decisão pela suspensão da greve aconteceu a partir de uma promessa de suspensão das quase 500 demissões que ocorreram no país e recolocação dos funcionários. A proposta foi feita nessa terça (4), em audiência entre o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares (Fenadados).
Haverá um prazo de 15 dias, podendo ser prorrogado por igual período, para que o acordo seja de fato fechado. “Voltamos ao trabalho, mas permanecemos em estado de greve”, disse Ademir Diniz, acrescentando que, por enquanto, uma nova paralisação não pode ser descartada.
A empresa pública é vinculada ao Ministério da Economia e responsável pelo processamento do pagamento mensal de cerca de 35 milhões de benefícios previdenciários e pela aplicação on-line que faz a liberação de seguro-desemprego.
A Dataprev também processa as informações previdenciárias da Receita Federal e responde pelas funcionalidades dos programas que rodam nas estações de trabalho da maior rede de atendimento público do país, somadas as agências da Previdência Social aos postos do Sistema Nacional do Emprego (Sine).
No início do mês, foi anunciado o fechamento de 20 unidades regionais. Com a decisão do governo, o serviço ficou restrito a sete filiais consideradas estratégicas: Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal.
Sistema Correio de Comunicação.
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