Representantes dos servidores públicos estaduais se reúnem, nesta quinta-feira (3), com os secretários de Finanças e Planejamento, Tárcio Handel Pessoa; e da Administração, Livânia Farias. Eles vão propor a recomposição dos salários, no mínimo, pelos índices da inflação registrados no ano passado e, posteriormente, a discussão sobre perdas de outros anos. Seria o equivalente a 10%.
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Na negociação, os representantes dos servidores admitem uma negociação para parcelar essa recomposição. Eles querem que o governo do estado retire de pauta a Medida Provisória 242, que adia a data-base e congela salários, vencimentos e gratificações das categorias.
No início da semana, eles ocuparam o plenário da Assembleia Legislativa, após uma audiência pública convocada pelo líder do bloco governista, deputado Ricardo Barbosa (PSB). O governo não enviou representantes e os servidores decidiram protestar. Após uma reunião com o presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino (PSB), eles deixaram o plenário com a promessa de serem recebidos pela equipe econômica da gestão estadual.
O coordenador do Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, Victor Hugo, que é presidente do Sindifisco, disse que a essência do MP é vincular qualquer possibilidade de reajuste à receita do estado, haja à vista da queda quem vem desde o ano passado. “Queremos a possibilidade de acompanhar a reação da arrecadação, junto com o governo. A outra proposta também é o acompanhamento das despesas”, disse.
Victor Hugo garante que tem espaço no orçamento para que o governo ofereça uma proposta de reajuste. “Infelizmente o governo vai ter que cortar na própria carne. Tem muitos comissionados, temporários e codificados na folha de pagamento”, disse.