Sete bairros de João Pessoa foram considerados como de médio risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Entretanto, no geral, a cidade apresenta baixo índice de risco de reprodução do mosquito (menos de 1%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) pela Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses da Capital (Gvaz) e fazem parte do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa).
O levantamento, feito entre os dias 7 e 10 de outubro, aponta as áreas com maior risco para presença de focos e reprodução. De acordo com o estudo, o Índice de Infestação Predial (IIP) na Capital é de 0,5%. Ou seja, a cada 200 imóveis, apenas um apresenta risco de reprodução do mosquito.
Porém, os bairros do Alto de Mateus, Jardim Veneza, Bairro das Indústrias, Bancários, Jardim Cidade Universitária, Jardim São Paulo e Anatólia estão com índices entre 1% e 4%.
Segundo o gerente de Vigilância Ambiental, Nilton Guedes, o índice de infestação do LIRAa na Capital é considerado baixo, mas as ações contra o Aedes aegypti devem acontecer de forma contínua.
“Com a chegada das temperaturas mais quentes, há uma facilidade na reprodução das larvas do Aedes, o que aumenta a possibilidade de transmissão das doenças causadas pelo mosquito”, afirmou Nilton Guedes.
Para Nilton, a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos, eliminando o acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito. “Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras”, orientou.
Quem souber de localidades com possíveis focos do Aedes aegypti, pode denunciar por meio do telefone 3214-5718.