Setenta casais indígenas das aldeias Potiguara, localizadas no Litoral Norte do estado, vão participar de um casamento coletivo promovido pela Defensoria Pública da Paraíba, às 10h desta quarta-feira (31), na unidade do Sesi da cidade de Rio Tinto.
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Vão participar do casamento coletivo índios das aldeias Lagoa Grande, Jacaré de São Domingos, Monte-Mor, Três Rios, Galego, Tramataia, Grupiuna, Jacaré de César, Tracoeira, Ybykuara, Akajutybiro e São Francisco.
“Esse casamento coletivo dimensiona nossa disposição em dar a maior amplitude possível à atuação da Defensoria Pública junto às famílias, assegurando-lhes a inclusão social e promovendo o fortalecimento dessa instituição, cuja unidade é essencial na organização da vida em sociedade”, afirmou a defensora pública-geral da Paraíba, Madalena Abrantes.
Segundo a defensora pública Rosário Lima, que atua há 16 anos na Comarca de Rio Tinto e está à frente da realização do casamento coletivo indígena, muitos casais já vivem juntos, mas não tinham condições de formalizar a união.
“O casamento coletivo tem como objetivo regularizar a situação civil de moradores indígenas das 32 aldeias localizadas nos municípios de Marcação, Baía da Traição e Rio Tinto e que há muito convivem em constituição familiar. Com a oficialização do matrimônio, os casais podem resolver pendências previdenciárias e ter acesso a pensões, aposentadorias, entre outros benefícios”, disse a defensora Rosário Lima.
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