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Silveira nega interferência de Lula na sucessão da Vale

Alexandre Silveira ministro Minas e Energia
(Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira (26) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai interferir na indicação de um novo presidente da Vale. A informação é do portal R7, parceiro nacional do Portal Correio.

“Lula nunca se disporia em fazer uma interferência direta numa empresa de capital aberto, listada em bolsa [de valores], que tem a sua governança e natureza jurídica que devem ser respeitadas, até porque o Brasil é um país que respeita contrato, tem regulação estável”, disse Silveira. 

A fala do ministro ocorreu um dia após a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, sair em defesa da indicação do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o comando da Vale, depois de Lula tentar emplacar Mantega na sucessão.

“Vamos falar a verdade sobre Guido Mantega, um dos brasileiros mais injustiçados de nossa época. Ele foi ministro da Fazenda de março de 2006 a dezembro de 2014, nos dois primeiros governos Lula e no primeiro mandato da presidenta Dilma”.

Gleisi disse que “pouquíssimos brasileiros são tão qualificados quanto Guido Mantega para compor o Conselho da Vale, uma empresa estratégica para o país e na qual o governo tem participação e responsabilidades […]. É qualificado para esta ou qualquer outra missão importante, que exija capacidade e compromisso com o país”, finalizou.

Silveira alegou que Gleisi só fez a publicação após 48 horas de notícias falsas que circularam na imprensa de que o presidente Lula teria imposto a ele a indicação de Mantega. “As especulações não surgiram da publicação dela. Ela postou muito depois das notícias estarem completamente espalhadas pelo país e de forma completamente injusta com o presidente e com o ministro de Minas e Energia do Brasil”.

O ministro frisou ainda que a única cobrança do presidente da República quando se encontravam para falar sobre o setor mineral tinha a ver com a cobrança das obrigações da Vale. “Ele pedia para que a Vale fosse uma empresa que cumprisse o seu dever social de forma mais séria e eficiente, que ela restabeleça a dignidade das famílias que perderam seus entes queridos em Brumadinho e Mariana, pois não fizeram. Que a empresa apresentasse para ele um estudo sobre os direitos minerais do país”.

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