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Sindifisco-PB acusa Petrobras de provocar ‘caos’

O Sindifisco-PB divulgou nota neste sábado (26) para dizer que é solidário à greve dos caminhoneiros e chamou de “caos” a política de preços adotada pelo Petrobras. A estatal estabeleceu, em julho de 2017, que o valor dos derivados de petróleo no Brasil deve ser definidos a partir do mercado internacional diariamente. “Conclamamos toda a sociedade paraibana a ‘abraçar’ os protestos de caminhoneiros, que ganharam os noticiários de todo país nos últimos dias”, informou o Sindifisco-PB..

Os manifestantes reivindicam a redução do peso de tributos sobre o óleo diesel e, consequentemente, diminuição do preço do combustível; a revisão na política de preços da Petrobras, que com reajustes quase diários, dificultam a definição dos valores cobrados pelos fretes no país, além da extinção da cobrança de pedágios para eixos erguidos, quando os motoristas trafegam sem cargas. Das alternativas apresentadas pelos manifestantes, a principal é a revisão na política de preços dos combustíveis da Petrobras.

Autorizada em 2016, a primeira nova política de preços do governo Michel Temer, se pautava na paridade entre o preço doméstico de venda do petróleo e os preços internacionais. Os reajustes estavam orientados por uma periodicidade mensal. A segunda política, de 2017, prevê a possibilidade do reajuste diário.

Segundo o Sindifisco-PB, essa política está incorporando a volatilidade e o aumento constante dos preços internacionais do barril do petróleo, tornando o país dependente do mercado externo, tirando poder da Petrobras e do governo de ter gerência sobre o valor dos derivados de petróleo, visando apenas a maximização de lucros aos investidores.

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