Ao contrário do que aconteceu quando a crise no sistema prisional estourou, a começar por Manaus, o presidente da República, Michel Temer, foi bem mais ágil em se manifestar publicamente sobre situação semelhante que aconteceu no Rio Grande do Norte.
O peemedebista tratou de usar as redes sociais para garantir apoio da União e disse estar acompanhando “a situação da rebelião”. Ainda assim, é pouco. Ao que parece, mesmo sendo uma questão ‘velha’, o Governo Federal parece não ter uma dimensão real sobre como se encontram esses presídios, como funciona o ‘sistema’ – no que se refere às facções e aos olhos vendados de alguns – e como pode atingir a quem está do lado de fora dos muros.
Já vi gente defendendo que “deixe que se matem lá dentro”. Ora, quando cansarem de matar lá dentro, virão para o lado de cá. Aí sim, não haverá tempo para discursos bonitos porque se não há controle agora, retomá-lo parece mais uma utopia. Não há tempo para paliativos. É preciso erguer presídios de segurança máxima, parar de amontoar presos, esquecer indultos e tratar preso como preso, mudar as leis, acabar as brechas. Algo palpável, não apenas da boca para fora.
Hoje, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, se reúne com secretários de Segurança Pública de todo o País. Na quarta-feira, será a vez de Temer sentar com os governadores. Que esses encontros sejam menos midiáticos e mais pró-ativos, reais e que as propostas saiam efetivamente do papel.
Ao pé do ouvido
Barba por fazer, cara de aposentado, mas ainda ‘causando’ no meio político. Foi um Cícero Lucena despreocupado, mas ainda muito assediado que foi visto na inauguração do Lagoa Shopping, no Centro da Capital. Cícero ainda é uma grande referência. Luciano Cartaxo que o diga, com direito a conversa ao pé do ouvido.
Crise 1
Segundo a rádio peão, o governador Ricardo Coutinho teria reunido a cúpula da segurança, com a participação da OAB-PB, semana passada, no Palácio da Redenção. Na pauta, a crise no sistema prisional no País.
Crise 2
O secretário Wagner Dorta, em entrevista ao Correio Debate, disse que estará hoje no encontro com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
Crise 3
A deputada Daniella Ribeiro se posicionou sobre o problema na rede social, no final de semana: “Aqui, na Paraíba, os presídios estão superlotados, com sérios problemas, como bombas, prestes a explodir”.
Crise 4
E mais: “Não podemos fechar os olhos para o sistema penitenciário. Ao contrário, precisamos, com urgência, buscar meios de amenizar essa crise”.
Campestre 2, será?
Será que o PMDB passará pelo mesmo processo de divisão que aconteceu no Clube Campestre, no passado., quando houve a divergência entre José Maranhão e Ronaldo Cunha Lima? Pelo visto, vai nessa pisada. Só que agora, a disputa é entre o grupo de Raimundo Lira e o de Maranhão. Na disputa: o comando da legenda.
Grupo 1
O grupo de Lira já conta com os deputados federais Hugo Motta, André Amaral e Veneziano Vital do Rêgo. No âmbito estadual, conta também com o deputado Jullys Roberto, e o pai, Márcio Roberto.
Grupo 2
Lira saindo fortalecido, se caminha para uma aliança com o governador Ricardo Coutinho, que também deve disputar o Senado. O PMDB seria cabeça de chapa.
Bem na fita
Já está tudo certo: o senador Cássio Cunha Lima será candidato a 1º vice-presidente do Senado na chapa de Eunício de Oliveira, do PMDB, com aval de Michel Temer.
Lançamento
O advogado e professor de Direito do Iesp, Eduardo Madruga, lançou livro de Processo Civil da coleção da OAB, destinado a preparação do exame de ordem.