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STJD solicita que processo da Perilima seja julgado no Rio de Janeiro

A briga entre Sport Lagoa Seca e Perilima ganhou um novo capítulo. Nesta terça-feira (18), o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo César Salomão Filho, decidiu que por causa da demora no julgamento do processo pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB), o caso será julgado na sede do órgão máximo da justiça esportiva brasileira, no Rio de Janeiro.

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Quem conseguiu esta mudança foi o São Paulo Crystal, que mesmo sem aparecer oficialmente, tem interesse direto nesta ação.

O interesse do clube ocorre porque como o São Paulo Crystal terminou a Segunda Divisão do Paraibano na terceira posição, ao invés do Sport Lagoa Seca, quem pode herdar uma vaga na elite do futebol paraibano de 2019 é o próprio São Paulo.

Na ação que tramita no TJDF-PB, o Sport Lagoa Seca pede a exclusão da Perilima da Segunda Divisão. Assim, o Sport passaria à final e disputaria o título contra o Esporte de Patos. Como a competição já acabou com o título ficando com o Esporte, o São Paulo Crystal entendeu que, caso a Perilima seja excluída, a Federação Paraibana de Futebol (FPF) deveria convocar para jogar a Primeira Divisão o próximo da lista.

O problema desta ação é que o processo ainda não foi julgado nem na primeira instância, ou seja, no TJDF-PB. O julgamento deveria ter acontecido nesta terça-feira (18), mas a secretaria do TJDF-PB informou que a sessão foi adiada para uma data indefinida.

Entenda o caso

O Sport alega que a Perilima atuou com um jogador irregular em cinco partidas da primeira fase da Segunda Divisão do Campeonato Paraibano. O atleta Brenno Yuri está inscrito no sistema da CBF com um contrato de atleta não-profissional, porém, por já ter 20 anos, a modalidade de contratação estaria irregular, segundo o Regulamento Específico do Paraibano.

O processo já foi discutido em uma sessão do Tribunal Pleno do TJDF-PB, porém os auditores entenderam que a ação deveria ser refeita e o rito processual reiniciado, passando por uma comissão disciplinar. 49 dias após o processo ter sido iniciado no Tribunal da Paraíba, poucos efeitos práticos foram vistos.

Raniery Soares, do jornal CORREIO

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