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Suspeito nega ter espancado criança até a morte, mas segue preso

Um homem suspeito de ter espancado até a morte uma criança de um ano e quatro meses de idade, no município de Queimadas, negou nesta segunda-feira (13) que tenha cometido o crime. Ele é padrasto da criança, foi interrogado pelo delegado Cristiano dos Santos Santana, e mesmo negando o espancamento permanecerá preso na Central de Polícia de Campina Grande, para onde foi transferido.

A morte foi registrada na sexta-feira e a prisão preventiva do homem acabou sendo decretada por decisão da Justiça depois que a mãe da criança o apontou como responsável pelas agressões.

“O preso nega a autoria do crime, mas há fortes indícios que convergem para o depoimento da mãe”, declarou o delegado. “O padrasto está preso preventivamente suspeito de prática de homicídio”, completou.

Inicialmente, contudo, a versão era outra. A mãe do menino chegou ao Hospital de Queimadas para internar o filho dizendo que ele tinha sido atingido por um burro. E foi essa a mesma versão apresentada pelo padrasto nesta segunda-feira.

Ao longo da própria sexta-feira, no entanto, o delegado entrou no caso. Isso porque o menino não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no hospital; e, tempos depois, ligações anônimas realizadas para a Delegacia de Queimadas denunciaram o padrasto como o autor das agressões fatais. Paralelo a isso, laudos cadavéricos iniciais indicavam espancamento como a causa da morte.

Pressionada, a mãe do menino mudou a sua versão. E, enfim, acusou formalmente o seu companheiro, padrasto de seu filho.

O delegado, inclusive, deu detalhes sobre o crime. E disse que as agressões teriam começado, segundo a versão da mãe, porque o homem preso teria se incomodado com o choro ininterrupto do menino. Ele então teria arremessado a criança no chão e depois dado um violento chute em sua barriga. A criança depois disso teria começado a vomitar. E, levada ao hospital, acabou morrendo pouco depois devido a complicações provocadas pelo baço estourado.

Na próxima quarta feira (15) o homem será apresentado a um juiz para a audiência de custódia, quando será decidido se ele responderá ao processo em liberdade ou se será conduzido a algum presídio do estado.

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