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Suspeitos na morte de Arnóbio vão para prisão preventiva

A juíza substituta do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, Aylzia Fabiana Borges Carrilho, converteu as prisões temporárias em preventivas dos suspeitos de envolvimento no homicídio do empresário paraibano Arnóbio Ferreira Nunes, morto a tiros no dia 24 de novembro de 2017. Entre os atingidos pela medida esta Cícero Antônio da Cruz Almeida, genro de Arnóbio, tido como o mentor do crime.

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Segundo o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), a decisão da magistrada foi motivada a pedido da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio e acompanhou o parecer do Ministério Público da Paraíba (MPPB).

Crime custou R$ 130 mil

Em entrevista à TV Correio, o delegado Aldrovilli Grisi afirmou que a morte de Arnóbio teria custado cerca de R$ 130 mil.

“Tentaram simular um latrocínio na cena do crime, mas, na verdade, tudo não se passava de um teatro. Por isso o nome escolhido para essa operação foi Epílogo, que é a cena final de uma peça de teatro. Tudo indica que o crime foi motivado por questões financeiras. Hoje nós cumprimos cinco mandados de busca e sete mandados de prisão. Com o suspeito que já está na cadeia, temos então uma quadrilha de oito indivíduos”, contou o delegado.

Ainda conforme Aldrovilli Grisi, o genro de Arnóbio Ferreira nega ser o mentor do crime. “Ele nega. É uma pessoa fria. Armou tudo de uma forma teatral, a todo tempo fingindo, visitando delegacia, querendo controlar informação, mas a verdade sempre aparece”, concluiu o delegado.

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