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Gustavo Amorim

Aceitar que podemos falhar, não ser perfeitos, e mesmo assim ser amados, depende da nossa história de vida e da relação que estabelecemos com aqueles que foram responsáveis por cuidar de nós quando crianças, pois, é geralmente nessa fase onde somos totalmente dependentes de nossos pais ou daqueles que exercem esse papel em nossas vidas, que vivemos o amor incondicional, onde somos amados simplesmente por sermos quem somos.

Muitas pessoas passam a vida se cobrando e cobrando excessivamente os outros para acertarem o tempo todo. Não admitem falhas para que possam se sentir seguros. Isso é de um sofrimento imenso, pois é impossível ter o controle de tudo. Os controles, assim como nós, são imperfeitos, portanto, nunca conseguiremos corresponder a todas as expectativas externas nem conseguiremos satisfazer todas as nossas expectativas sobre os outros.

Buscar o autoconhecimento é muito importante, pois através dele conseguimos entender a nossa história e dar novos significados a ela. É através dessa busca que podemos compreender que sim, podemos dar o nosso melhor, e mesmo assim não atingir a expectativa do outro. O que o outro sente diz respeito à história dele e nem sempre está alinhado com nossas idealizações.

Lutar contra uma realidade intransponível será um desgaste de energia inútil e prejudicial. Apenas partindo da aceitação será possível seguir em frente. Aceitar é abandonar a luta contra algo que não possui solução, e buscar outros caminhos que permitam viver do modo como almejamos. Nem tudo pode ser como esperamos e os que nos cercam não são iguais a nós. Por isso, a aceitação será sua melhor aliada para viver a vida em meio às imperfeições com foco na felicidade.

Gustavo Amorim

Psicólogo Clínico

CRP 13/9562


@gustavoamorimpsi

[email protected]

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