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Alimentação correta pode ajudar no bom desempenho do Enem

A realização de provas requer uma preparação de estudos, e não é diferente com a maratona de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorrerá nos dias 3 e 10 de novembro. Contudo, não se pode deixar de lado a preparação mental e física. Ao garantir energia ao corpo, uma boa e correta alimentação antes da prova pode ajudar no rendimento final. Neste ano, cerca de 5,1 milhões de estudantes se inscreveram para as provas, e, na Paraíba, foram 147.181 alunos inscritos.

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Para o prof. Dr. Nelson Justino, dos cursos de Nutrição e Educação Física do Unipê, antes da prova é preciso evitar o consumo de produtos industrializados, frituras, embutidos, fast-foods e preparações diferentes, como os pratos árabes. Segundo Nelson, quando somados à ansiedade e ao nervosismo, podem ocasionar febre, cólicas e gases, além de darem sonolência e indisposição, atrapalhando o andamento do exame.

Alimentos não comuns na rotina, como aperitivos de soja, também devem ficar de fora do cardápio, especialmente na hora da prova. “Para algumas pessoas, esses alimentos podem ser alergênicos e é recomendável não correr o risco”, esclarece Nelson. “Vale também fugir dos alimentos muito salgados. O excesso de sódio pode causar necessidade de grande consumo de líquidos, o que pode aumentar a produção de urina e, consequentemente, as idas ao banheiro durante a prova”, aponta.

Ansiedade

Mesmo em casos de ansiedade, prestar o Exame sem se alimentar não é o ideal. “O jejum pode levar o estudante a desenvolver uma situação de hipoglicemia, ocasionando sonolência, cansaço e desconcentração, pois o cérebro utiliza praticamente só a glicose como fonte de energia”, explica. Sem esse nutriente, o cérebro não terá muita energia para a prova.

Segundo Nelson, mesmo para aqueles que não têm o hábito de tomar o café da manhã normalmente, ele sugere que não realizem o Enem em jejum. Assim, a dica é beber uma vitamina com frutas ou um iogurte com cereal. Para quem gosta da refeição, “fruta, iogurte, cereal ou pães integrais, queijo branco e um café podem ser boas opções”. Para o almoço, Nelson indica “um prato colorido, com salada, carboidrato integral e uma proteína grelhada, como peixe ou frango”.

Lanches

Já com relação aos lanches, o chocolate amargo está liberado por aumentar os níveis de serotonina e endorfina, ajudando na concentração. A banana é rica em potássio, mineral essencial para o cérebro. Já os produtos oleaginosos, como amendoim e castanhas, que podem ser encontrados em barrinhas de cereais, estão liberados. “Eles contêm uma boa densidade calórica, baixo índice glicêmico e gorduras que prolongam a sensação de saciedade, evitando a fome-rebote”, garante. Já a hidratação deve ser normal, evitando isotônicos, refrigerantes e bebidas energéticas, que contêm excesso de açúcar e sódio.

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