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Ano eleitoral j? come?ou

O ano nem virou e já é eleição na Paraíba. E se já fosse mesmo a hora de
ir às urnas, o prefeito Luciano Cartaxo levaria a melhor: ele tem 44,3%
das intenções de votos dos pessoenses, segundo pesquisa feita pela
6Sigma e publicada com exclusividade pelo Jornal Correio.

É um
número bom, mas nem tão Brastemp assim. Principalmente porque – mesmo
que para alguns já seja eleição – ainda falta muito para a população
confirmar esta intenção nas urnas.

Talvez por isso um outro dado
tenha animado (ainda) mais o estafe eleitoral do prefeito: o que lhe
confere baixo índice de rejeição. Quem é do metiê sabe que o eleitor até
muda a intenção do voto, mas quase nunca acaba votando em quem assinala
que não votaria jamais. Ou seja: se a intenção de voto é retrato do
momento, a rejeição é para século sem-fim-amém. E dificilmente se altera
ao longo da disputa eleitoral – o que torna este dado um dos mais
estratégicos nas sondagens de opinião de voto.

Outro dado
desembrulhado no Paço Municipal como presente de Natal foi o que afere a
gestão cartaxista. Pelo menos dois terços da população aprovam a
administração (67,3%) – o que não é pouca coisa ao final de um ano
profundamente impactado pela crise econômica.

Não sem razão, a
pesquisa acendeu a luz amarela no outro extremo do ranking eleitoral
medido pela 6Sigma. O secretário João Azevedo, o “eleito” do governador
Ricardo Coutinho para disputar a Prefeitura da Capital pelo PSB,
apareceu em último lugar, com míseros 3,1%.

Para o público
externo, João demonstrou tranquilidade. Lembrou, por exemplo, que sequer
é oficialmente candidato. E não está exposto na mídia. De qualquer
sorte, já sabe que tem muito chão para trilhar – e muito holofote para
enfrentar – para chegar perto dos números de Cartaxo.

Já o
prefeito conteve a empolgação. Ou pelo menos tentou. Destacou o óbvio
(que a pesquisa reflete o retrato de dezembro de 2015 ). Outubro de 2016
é outra história. E, portanto, os dados de hoje não podem servir de
bengala ou acomodações. No português eleitoral mais claro, Cartaxo
mandou recado para seus adversários:Desse salto alto eu não caio!

Torpedo

”A
lei tem que valer para todos, seja para o trabalhador rural ou para a
Presidente da República. Eu mesmo fui cassado por muito menos”.

Do senador Cássio Cunha Lima sobre o processo de impeachment da presidente Dilma.

Sobrou pra ele 

O senador José Maranhão confidenciou a aliados estar surpreso com as
referências à sua gestão, expressas em direito de resposta dirigido a
esta coluna pela assessoria do governador, em que aponta herança de um
déficit orçamentário de R$ 411 milhões.

E para o PMDB

O senador teria dito que não esperava tais referências, especialmente
depois dos afagos (rasgados e públicos) que o governador lhe dispensou
há poucos meses durante a inauguração do teatro A Pedra do Reino.

Vai contestar

O senador estaria reunindo dados para desmistificar os números
apresentados pelo atual gestor do Palácio da Redenção. De acordo com o
texto governamental, Maranhão deixou não apenas um déficit, mas também
R$ 1,3 bilhão de débitos como herança.

Desabastecidos

No Interior, cidades inteiras estão sem combustíveis. Na Capital, o
preço da gasolina passou dos R$ 4,00. E a normalização – pelo menos da
oferta – só deve ocorrer amanhã. Até lá, a “força” está com Helton René
para fazer os preços recuarem.

Zigue-Zague

Mesmo com recesso no Judiciário, a Justiça Eleitoral segue neste final
de ano realizando o cadastramento biométrico. O serviço só será suspenso
na quinta-feira, 31.

Até quem não é obrigado a votar, como
menores de 18 e maiores de 70 anos, têm que fazer a biometria sob pena
de perder aposentadoria, pensão e benefícios sociais, a exemplo do Bolsa
Família.

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