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Bancário preso por ajudar a desviar dinheiro de poupanças atua em JP

Um bancário que trabalha na agência Cabo Branco, da Caixa Econômica Federal, no Centro de João Pessoa, acabou preso durante operação deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (15), nos estados da Paraíba, Santa Catarina e Paraná. A operação, que recebeu o nome de Duas Caras, desarticulou um grupo criminoso que furtava dinheiro de cadernetas de poupança de clientes da instituição.

De acordo com informações repassadas pela Polícia Federal à reportagem do Correio Debate, da rádio 98 FM/Correio Sat , a prisão aconteceu na residência do funcionário, no bairro do Bessa, na Capital. As investigações haviam sido iniciadas há aproximadamente um ano.

Ainda segundo a PF, o preso era tido como da ‘linha de frente’ da organização criminosa, e já respondia a cinco processos na Justiça por cerca de 70 fraudes praticadas contra clientes do banco.

Ao todo, foram cumpridos 56 ordens judiciais, sendo 23 de busca e apreensão, seis de prisão preventiva, sete de prisão temporária, seis de sequestro de bens e um mandado de suspensão do exercício da função pública. As investigações são da Polícia Federal no Paraná.

Entre os crimes estão furto qualificado, estelionato qualificado, peculato (quando um funcionário público se apropria de valor ou bem público), uso de documento falso, falsificação de documento público e associação criminosa.

Como funcionava o esquema

A quadrilha, segundo a PF, contava com a cumplicidade do funcionário da Caixa, que ajudava o grupo fornecendo informações de contas poupança de clientes com grandes valores e que não apresentava histórico de retiradas.

Com as informações, o líder solicitava a emissão de documentos falsos e complementava os demais dados necessários com outros participantes, que tinham acesso ao banco de dados. Em seguida, membros da quadrilha entravam em contato com a central de cartões da Caixa e, se passando por clientes, informavam a falsa perda do cartão para gerar outro.

A partir daí, os cartões eram retirados nos Correios também com o uso de documentos falsos. De posse dos cartões, os investigados sacavam dinheiro nos caixas eletrônicos, faziam compras em débito automático e transferências até zerar a poupança da vítima.

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