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Banda Vieira lança álbum ‘Parahyba Vive’

Todo ano, o Red Bull Breaktime Sessions busca revelar bandas universitárias promissoras do Brasil. Em 2017, mais de 100 grupos de 56 universidades do país se inscreveram no projeto com o sonho de gravar um disco no Red Bull Studios. Depois de mais de 15 mil votos, a banda Vieira, composta por Arthur Vieira, Marcus Menezes, e Pedro Chico, todos alunos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi escolhida a grande campeã. Veja o vídeo acima.

Assim, eles saíram de João Pessoa (PB) e desembarcaram em São Paulo para gravar seu novo trabalho. Durante o processo de gravação, a banda ainda pôde trocar experiências com Gustavo Bertoni, vocalista do Scalene e um dos curadores do Red Bull Breaktime Sessions 2017.

Nesta terça-feira (20), eles mostram o resultado do processo e lançam com exclusividade no redbull.com o disco “Parahyba Vive”, que traz toda a essência dos paraibanos para o sudeste, em uma troca de experiências que só dá mais força para a música do grupo.

Entrevista com a banda

Primeiro, me contem um pouco da história da banda. Como se conheceram e começaram a tocar juntos?

Vieira ganhou o mundo quando Arthur e Marcus se conheceram pela internet, e deram continuidade a ideia do primeiro álbum, iniciada por Arthur. Vários integrantes passaram de 2014 pra cá, junto com Marcus e Arthur que estão desde o início. Pedro Chico se juntou nessa nova jornada há um tempo, através da ponte da amizade e da forte cena de bandas parahyba.

Como foi participar do Red Bull Breaktime Sessions?

Participar do Red Bull Breaktime Sessions foi uma incrível experiência do início despretensioso e surpreendente, até o mágico final, onde nós pudemos usufruir do excelente estúdio, gravando nosso álbum. Tivemos a chance de dar o melhor de si. A época da votação foi o mais incrível pra nós de todas as etapas, pois foi ali naquela correria que realmente vimos o quão somos fortes junto com nosso público, nossa família e nossos amigos. Foi uma força tarefa mais que conjunta. Foi uma vitória não só nossa, mas de todo mundo que abraçou nosso som, e nosso sonho.

Contem um pouco do processo de gravação do disco.

A princípio estávamos tentando nos localizar em meio ao caos de tantas informações que foi apresentado pra gente. Houve um período de adaptação no início, mas a Red Bull sempre nos abraçou e nos deixou sempre confortáveis com tudo. Tínhamos uma rotina de gravação intensa: todos os dias das 11h às 20h durante uma semana. Foi extremamente recompensante ter nossa música reconhecida dessa forma, e dar de cara com mestres e pessoas maravilhosas como Alejandra e Funai, que foram vitais para o ‘Parahyba Vive’ poder se tornar realidade. Eles nos fizeram sentir-se em casa no Red Bull Studios. Recebemos também a visita de Gustavo Bertoni da Scalene, durante um dos dias das gravações, acompanhando o processo.

Quais sonoridades e artistas inspiraram este trabalho?

Vieira é um quebra cabeça onde todas as peças se recombinam de mil formas. A voz agridoce de Arthur, em contrapontos com os backing vocals de PC se destacam juntos com a sonoridade crua buscada pela gente nesse disco. Guitarras limpas e sinceras se contrastam com os grooves singulares entre batera e baixo gravados ao mesmo tempo. Tudo naturalmente casado, harmonicamente juntado pelo destino.

A vida é o que mais nos inspira sempre. Viver coisas, sentir e aprender com o passar do dia ou do ano sempre nos faz crescer em algum aspecto artístico. Muito desses recortes marcaram nesse meio tempo do disco. Escrever sobre a vida e como ela mexe com a gente é sempre nossa missão favorita. Sempre nos permitimos a estar ouvindo de tudo, mas nunca deixamos de lado um bom Arctic Monkeys ou Os Mutantes… buscando o sentido da vida, volta e meia, nos Beatles ou Los Hermanos da vida. Algumas coisas não mudam, hehe.

Da onde veio o nome “Vieira”?

O início foi marcado pela largada solo meio que despretensiosa do projeto por Arthur, com seu sobrenome que carrega um vasto histórico de músicos nos antepassados.

Tudo começou como produções de músicas lançadas na internet e não uma banda. As coisas foram ganhando forma, e um público foi se formando organicamente. Formou-se a banda a partir dos encontros casuais da vida e suas (r)evoluções. Optamos a nos resumir apenas por Vieira, carregando e abraçando toda a história.

 

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