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Bebê morto tinha hemorragia cerebral, lesões em órgãos internos e marcas de mordidas

Mãe do menino foi presa e acusou o companheiro, o padrasto da criança, de espancá-la até a morte; ele também foi preso e nega as acusações
Bebê
Central de Polícia de João Pessoa (Foto: Divulgação)

O bebê de um ano e quatro meses que morreu com sinais de agressão, em João Pessoa, no dia 31 de março, tinha marcas de mordidas, beliscões, hemorragia cerebral e lesões em órgãos internos.

Os detalhes da perícia no corpo da criança foram divulgados na manhã desta segunda-feira (4) durante entrevista coletiva da Polícia Civil, em João Pessoa.

A perícia apontou que o corpo do menino tinha marcas que seriam de agressões recentes e também de outros períodos.

Segundo a perícia da Polícia Civil, a criança apresentava também rupturas nos rins e no freio labial, que teriam sido provocadas por ações contundentes.

O caso

A vítima foi atendida inicialmente na Unidade de Pronto Atendimento do bairro Cruz das Armas, na Zona Oeste da cidade, na noite de quarta-feira (30), levada pela mãe em um carro particular a partir do bairro Jardim Veneza, na Zona Sul.

Devido à gravidade do quadro, uma Unidade de Suporte Avançado (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e conduziu o garoto ao Hospital de Trauma por volta das 21h da quarta-feira. Durante o atendimento, o menino teria sofrido pelo menos cinco paradas cardíacas, sendo intubado após dar entrada no Trauma. Ele morreu na manhã seguinte.

Ao levar o filho para o Hospital de Trauma de João Pessoa, a mãe do bebê disse que ele tinha caído da cama, mas as equipes médicas identificaram marcas de violência no corpo do menino e acionaram a polícia.

A mãe foi presa e acusou o companheiro, o padrasto da criança, de espancá-la até a morte. Já o homem, preso em uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite de sexta-feira (1º), disse que é inocente e contestou as acusações.

Para o delegado Aldrovilli Grisi, as investigações apontam que o casal é responsável por agredir a criança, mas o inquérito ainda está aberto e outras pessoas deverão ser ouvidas nos próximos dias.

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