Após o pacote de reajustes do governo e as manifestações a favor e contra a gestão de Dilma Rousseff na Paraíba, o presidente da Federação Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Francisco Buega Gadelha, considerou os levantes como bastante válidos e defendeu que a presidente deve absorver as críticas construtivas e esquecer as atitudes obscenas.
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De acordo com o presidente da federação as manifestações mais recentes contra Dilma Rousseff não tiveram tanta força no Nordeste, local onde a presidente foi vitoriosa no segundo turno, o que serviu como uma espécie de terceiro turno, segundo ele.
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“De uma maneira geral, no Brasil as manifestações programadas pela oposição foram grandes onde existe a vitória de Aécio Neves no segundo turno e mediana onde Dilma ganhou por pouco como no Rio de Janeiro e em Minas Gerais e então foi uma passeata por lá; foi pequena e onde Dilma ganhou por muito as manifestações foram pequenas como em no Nordeste e em especial João Pessoa, se a gente considerar a situação como um terceiro, o momento só revalida as posições”, disse ele.
Buega Gadelha ainda informou que percebeu a diferença entre o perfil do público que foi às em um ato pró-Dilma na semana passada e os participantes do ato desse domingo (15). “Ela não era só pró-Dilma, teve caráter reivindicatório dos representantes do Movimento Sem Terra e da Central Única dos Trabalhadores; foi um movimento a favor dos trabalhadores formado por pessoas menos elitizadas e não tão mobilizados pela mídia”, completou.
Economia paraibana
“A economia da Paraíba está imune a toda essa crise, nos últimos quatros anos houve crescimento de 12% nas empresas industriais no Estado; não vejo razões para temer”, informou Gadelha, que se diz tranquilo em relação aos rumos econômicos paraibanos devido os bons resultados obtidos nos últimos tempos.
Ele ainda disse que o setor têxtil saiu da crise na Paraíba e isso vem gerando bastante investimentos em produção de alta tecnologia, o que gera empregos. Além disso, Buega Gadelha ressaltou que a Paraíba vive um momento otimista com o polo cimenteiro instalado na divisa entre Paraíba e Pernambuco.