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Cartas na mesa

O governador
Ricardo Coutinho tem consciência de que é difícil para os outros acreditaram,
mas mesmo assim afirma que “congelou” o debate sobre as eleições municipais do
próximo ano, principalmente no que diz respeito a João Pessoa, berço do PSB,
cidade que deu-lhegrandes vitórias e agora é governada pelo “aliado” PT.

Usei aspas
porque o partido participou da campanha de 2014, está integrando o governo, mas
Ricardo Coutinho, indagado sobre a possibilidade de apoiar a reeleição do
prefeito Luciano Cartaxo,não escondeu que as posições dos deputados Anísio Maia
e Frei Anastácio, suscitaram dúvidas sobre a parceria.

No programa
‘Rede Debate’, da RCTV (Canal 27 da Net Digital e também ao vivo pela internet
– www. rc.tv.br/ao-vivo/ ), que abriu a programação especial dos três anos da
emissora do Sistema Correio, o governador Ricardo Coutinho disparou: “Somos
dois partido. Eu quero saber qual é a posição do PT dentro da Assembleia,
porque senão como é que fica esse negócio? É preciso ter essa posição”.

Ricardo diz que
seu governo é progressista, está fazendo uma transição na Paraíba e tem diálogo
social. Por isso, não entende a posição dos deputados, que assinaram a CPI do
Empreender-PB, com a qual o PSDB, que pede sua cassação à Justiça Eleitoral,
pretende atingi-lo.

E argumenta: “Eu
tenho oposição do PT? Por que vou ter oposição do PT? Sinceramente, não é
possível, porque eu compreendo também as dificuldades, por exemplo, do PT na
esfera federal, e tenho coragem de onde ninguém botou a cara, eu chegar e botar
a cara e chamar para mim um debate que talvez poucos chamassem, dentro do PT
inclusive”.

Indagado se
considera a posição dos deputados como ingratidão e como isso afeta os planos
para 2016, Ricardo não titubeou: “Não é nem questão de ingratidão. Cada um sabe
seu caminho. Agora eu quero saber: o que nós temos em comum? Não cobro nada de
ninguém, apenas acho que era possível sermos muito mais produtivos, para que
pudéssemos avançar numa perspectiva de campo progressista”.

E se PT e PSB
escolherem o confronto? Ricardo acha que pelo que realizou em João Pessoa – e
ele cita uma lista enorme de obras – em qualquer circunstância o governo será
forte eleitor de quem quer que seja. Recado mais claro, impossível.

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