Na manhã desta sexta-feira (15) a Polícia Civil esteve em uma coletiva de imprensa em Campina Grande para dar esclarecimentos sobre o caso de Maria Victória. De acordo com delegado titular da Delegacia de Homicídios de CG, Ramirez São Pedro, o assassinato da adolescente era planejado por primos há mais de uma semana.
Ainda de acordo com o delegado, as mensagens que Vitória teria enviado para amigos e familiares, no dia de seu desaparecimento, certamente foram enviadas pelos adolescentes suspeitos para atrapalhar as investigações.
Ramirez também afirma que em depoimento, a jovem de 16 anos confessou que não estava no local, mas tinha consciência da ação cometida. Ela também relata que ajudou o primo de 15 anos no planejamento do ato infracional que já durava há mais de uma semana. Além de ter ajudado a esconder provas e as armas utilizadas.
Através de mensagens, fotos e áudios em celulares apreendidos, foi possível confirmar que o ato já era premeditado. “Há elementos que comprovam que a cerca de 15 dias eles já haviam tratando sobre como utilizar substâncias químicas”, relata o delegado.
As substâncias químicas foram utilizadas para impossibilitar a identificação do corpo. Ainda segundo informações, umas das possíveis motivações que levaram os adolescentes a cometer o ato infracional, foi uma suposta “desilusão amorosa” por parte do jovem de 15 anos.
Outra informação é de que os infratores visitaram os familiares de Victória um dia após a ação do crime. De acordo com os avós de Victória, os primos foram até a residência da família para perguntar sobre o paradeiro da adolescente.
Victória estava desaparecida desde o dia 26 de agosto, e o corpo foi encontrado três dias depois. Ela saiu de casa dizendo que encontraria com algumas amigas. Horas depois, ela enviou uma mensagem afirmando que odiava Galante e que iria embora para Campina Grande e só foi encontrada na última terça-feira (4).