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Caso Alph: acusada de matar estudante é condenada a mais de 17 anos de prisão

Durante o júri, a acusada Selena Samara Gomes da Silva negou qualquer tipo de envolvimento no crime. O segundo acusado segue foragido
Clayton Tomaz de Souza, o Alph, foi morto com tiro na nuca (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

A Justiça da Paraíba condenou Selena Samara Gomes da Silva a 17 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato do estudante Clayton Tomaz de Souza, conhecido como Alph. O julgamento aconteceu nessa terça-feira (16) no 1º Tribunal do Júri da Capital, em João Pessoa.

Durante o júri, a acusada negou qualquer tipo de envolvimento no crime. O advogado de defesa da ré alega que irá recorrer da decisão.

Além de Selena, Abraão Avelino da Fonseca, que segue foragido, também é acusado pelo crime. Abraão será julgado separadamente porque o processo foi desmembrado.

Relembre o caso

O estudante Clayton Thomaz de Souza, conhecido como Alph foi assassinado em 6 de fevereiro de 2020, com um tiro na nuca. O corpo foi encontrado em uma estrada que dá acesso à Praia de Gramame, dois dias depois, em avançado estado de decomposição.

De acordo com autos do processo, a motivação seria um desentendimento por um triângulo amoroso, já que Selena mantinha um relacionamento com Alph e, ao mesmo tempo, com Abraão.

Os documentos apontam, ainda, que a perícia criminal encontrou manchas de sangue humano no veículo de Selena, indicando que o veículo teria sido usado para levar o corpo da vítima até Gramame, onde foi abandonado.

Ainda conforme a Justiça, depoimentos de testemunhas apontam indícios de que Selena e Abraao agiram em conjunto para matar Alph. Dentre eles, estão os relatos de que Selena foi a última pessoa a estar com Alph antes do desaparecimento dele e de que ela e mais dois homens arrombaram a porta do apartamento da vítima na noite do crime.

Em janeiro de 2021, a Justiça pediu a prisão temporária dos suspeitos e, em julho, o mandado foi convertido para prisão preventiva. As defesas negam o envolvimento dos réus no crime e já tentaram derrubar os mandados de prisão, mas os pedidos não foram acatados.

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