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Cérebros

Pode parecer enredo de filme de ficção científica, mas é realidade: cientistas já conseguem modificar genes humanos defeituosos e assegurar o desenvolvimento de embriões saudáveis, livres de doenças hereditárias que poderiam limitar suas capacidades e existências.

Incrível? Sim, mas não é tudo. Outras admiráveis criações estão transformando nossa realidade numa velocidade impressionante.

Temos smartphones, televisores de alta definição, internet rápida, todo tipo de conhecimento disponível no Google, robôs, GPS, reconhecimento facial, nanotecnologia com aplicação em várias áreas, drones… E logo teremos carros autônomos.

O avanço exponencial de novas tecnologias seria fruto da revolução digital, com marco em 1990, início da globalização da internet?

É certo que mudou a forma como nos comunicamos, como estudamos, como produzimos, como compramos e como vendemos.

Quando me deparei com o avanço tecnológico da humanidade e o crescimento populacional, percebi que as curvas são semelhantes, evidenciando uma relação entre ambas.

A evolução tecnológica ocorreu em etapas: saímos da Pré-História e da vida nômade para a descoberta da agricultura e fixação nas áreas de produção; depois a escrita, as navegações, a Revolução Industrial e, mais recentemente, a digital.

Vejamos a evolução populacional: demorou do ano 100000 a.C. ao ano 1 d.C., para atingirmos 170 milhões de cérebros no planeta. Foram precisos mais 800 anos para chegarmos a 203 milhões. Em 1510, logo após o descobrimento do Brasil, 437 milhões. Em 1830, quando acontecia a revolução industrial, 1,1 bilhão.

Em 1951 eu estava com cinco anos e o mundo tinha 2,6 bilhões de pessoas. Apenas 65 anos depois, já somos 7,5 bilhões, ou 5 bilhões a mais de cérebros para criar tecnologias que hoje nem sabemos que precisamos, mas pelos quais nos apaixonaremos.

O que temos hoje é o produto final desses cérebros pensantes. A capacidade criativa de 7,5 bilhões não pode ser comparada a de apenas 1 milhão. São eles que estão construindo um mundo que até pouco tempo só era possível nas obras de ficção.
Aliás, do que parecia mágica, mas era a antecipação de tecnologias, só falta o teletransporte. Já temos roupas inteligentes, casas que podem ser controladas a distância, impressoras 3D que podem produzir objetos e até alimentos, como nos filmes. E a 4D já está em estágio avançado de desenvolvimento no MIT.

Tudo ocorre tão rápido. Um dia é sonho, perspectiva; no outro, já é realidade.
Considerando o que vi na minha primeira visita ao parque temático Epcot, na Disney, que oferece aos visitantes experiências com tecnologias avançadas, hoje ele estaria mais para museu. Contudo, como têm cérebros que estão sempre antecipando o futuro, têm simuladores de viagens espaciais que desafiam nossos sentidos.

Por tudo isso, não tenho dúvida: vivemos um período de espetacular evolução porque hoje temos mais cérebros testando e superando limites. As maravilhosas tecnologias que criam, confirmam.

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