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Chamada oral

Sinceramente, não vejo o porquê de tanto moído em relação a ordem de votação do processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados. Ora, não vivemos em democracia? E que democracia é essa que inibe o direito legal de se dizer sim ou não? Começar pelo Sul, acreditando que vai ‘intimidar’ o Nordeste, ou vice-versa. É brincar com a inteligência do eleitor.

São homens e mulheres adultas que supõe-se sabem falar, pensar, e certamente capazes de fazer escolhas e arcar com os ônus e os bônus das mesmas. Ou não são parlamentares de palavra? Eu quero acreditar que eles, os 513 deputados federais têm… palavra, e voz próprias. A coisa é tratada com tanta seriedade que tem sido pauta dos corredores da Câmara. Não é mais fácil fazer a tal chamada por ordem alfabética. É o formato mais simples e prático desde que o mundo é mundo. Além de todo o caos político que estamos vivenciando, essa deveria ser a menor das preocupações.

Claro, que a ordem alfabética pode deixar muitos em maus lençóis. Nos meus tempos de escola, quando a minha professora de Matemática, dona Olívia, falava: “hoje tem chamada oral de tabuada”, vishe, cada um que olhasse para o outro e dissesse: “fulano que começa com a letra A está ‘lascado’ e ‘sicrano’ que começa com a letra S (eu) está na boa”. Ao final, nem A, nem S, muito menos Z. Se não soubesse era -1 na caderneta, sem choro. É o caso da chamada de votação da Câmara, a vez chega para todos. A verdade é que não é a ordem que vai pesar, é a consciência de crer que está fazendo o certo.

Seu rei…

Interessante ver como alguns partidos – sejam de direita, esquerda, centro, enfim… – se comportam nessa questão do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os líderes vão à público, se posicionam, a grande maioria favorável à saída da petista, e depois liberam as bancadas. Não entendo.

…mandou? Não.

Quando eu era menina, costumava brincar de “Seu Rei mandou”. Me remeteu aos dias de hoje. O líder-rei só manda nele. Aí eu pergunto: se é para ser líder de um, porque se denominar de líder de bancada?

Vigilância

O deputado Pedro Cunha Lima disse que caso o pedido de impeachment avance, no domingo, é de se esperar que a oposição se mantenha vigilante.

Novo apelo

O presidente Adriano Galdino fez novo apelo aos deputados para que evitem ‘discussões’. Ele se referia à ultima envolvendo os deputados Raniery Paulino e Jeová Campos. Disse que acima de serem oposição e situação, são todos amigos.

Alfinetada

Alfinetada de Gervásio Maia. Afirmou que a essa hora estaria constrangido, se não tivesse se desfiliado do PMDB, pelo fato de o partido ter deixado Dilma.

Reconhecimento

A Câmara Criminal do TJPB aprovou, à unanimidade, proposição de “voto de aplauso”, do presidente da Câmara Criminal, desembargador Márcio Murilo, à assessora Werana Moreno Luna. O magistrado ressaltou a qualidade do serviço prestado pela servidora. Reconhecimento nunca é demais.

Em defesa

O vereador Sérgio da Sac fez um discurso em defesa da presidente Dilma e contra o impeachment. Ele surpreendeu os colegas ao ler o discurso, muito bem escrito. Resta saber quem foi o autor.

Sem saída

O professor Gabriel não deve concorrer à reeleição. O motivo? Perdeu o principal cabo eleitoral: deputado Edmilson Soares que vai tentar emplacar o filho na CMJP.

Centros 1

Campina Grande ganhará três Centros Judiciais de Solução de Conflitos e Cidadania, na próxima segunda-feira. O desembargador Leandro dos Santos fará a inauguração.

Centros 2

Será uma parceria entre o TJPB, os Procons municipal e estadual e a Câmara de Mediação e Arbitragem da Associação Comercial de Campina Grande.

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