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Colunista diz que deputado da PB pagou almo?o de R$ 1,5 mil com verba p?blica

O deputado federal Benjamin Maranhão (SD) teve que devolver cerca de R$ 1,5 mil a Câmara dos Deputados após denúncia de um colunista do Congresso em Foco. Ao consultar o Portal de Transparência da Câmara, Lúcio Big percebeu que o deputado paraibano usou verba pública para pagar um almoço em um dos restaurantes mais sofisticados de Brasília.

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O dinheiro seria oriundo da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap). O benefício até permite gastos com alimentação, mas desde que ela seja apenas para o parlamentar, o que, segundo levantamento do colunista, não deve ter ocorrido.

“No cardápio do pomposo restaurante, o prato mais caro é Bacalhau na Brasa e ele não sai por menos de R$ 199,80. Mas, ainda sim, como o nobre parlamentar conseguiu chegar ao valor de quase R$ 1.500,00? Não é preciso dizer que é humanamente impossível neste caso, que uma única pessoa consiga consumir quase dois salários mínimos num único almoço”, ironizou.

Lúcio Big questionou a Câmara dos Deputados a respeito dos gastos e foi informado, por e-mail, de que realmente houve um equívoco na liberação do dinheiro para tal finalidade. Segundo nota enviada ao colunista, a Câmara pediu para que Benjamin Maranhão devolvesse o dinheiro, pedido que foi atendido pelo deputado federal. Veja cópia da comanda do restaurante e da mensagem enviada pela Câmara.

Após repercussão do caso, o deputado Benjamin Maranhão se manifestou por meio de nota oficial à imprensa. Confira abaixo o comunicado na íntegra:

“Em razão de matéria publicada na internet em 05/05/15, venho, primeiramente manifestar meu repúdio a seu teor, que considero tendenciosa, uma vez que, tão logo detectado o erro de minha assessoria em incluir indevidamente a referida despesa no rol daquelas passíveis de ressarcimento por parte da Câmara dos Deputados, teve a iniciativa de comunicar o fato e providenciar a devolução imediata da quantia envolvida, contrariamente à matéria veiculada, que tenta fazer parecer que a devolução foi feita de forma coercitiva, o que absolutamente não ocorreu . O erro foi detectado e ordenei que fosse corrigido de imediato, como acredito que deva proceder todo cidadão que paute sua conduta baseado na decência e na ética. Assim procuro conduzir meu mandato”. 

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