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Criança internada em João Pessoa não foi estuprada, diz laudo; dois homens foram espancados no caso

Dois homens foram espancados pela população, suspeitos de terem praticado violência contra ela, o que foi descartado pela delegada Joana D'Arc
A criança foi levada para o Hospital Municipal do Valentina, em João Pessoa (Foto: Arquivo)

O laudo do Instituto de Polícia Científica (IPC) comprovou que uma criança de dois anos que foi socorrida para o Hospital do Valentina, em João Pessoa, no dia 26 de julho deste ano, não sofreu violência sexual. As informações foram divulgadas pela TV Correio, nesta terça-feira (9).

A menina foi socorrida por policiais militares, acionados por moradores do condomínio onde ela morava com a família no bairro Colinas do Sul. Ao ser internada, a criança apresentava sintomas que levaram os médicos a acionarem também a Polícia Civil para investigar se ela teria sido abusada sexualmente.

Ela morava com a mãe em um imóvel com mais três irmãos, o avô, o tio e o marido da avó. De acordo com a delegada Joana D’Arc, que investiga crimes contra infância e juventude, a menina ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, mas agora está sob responsabilidade do pai, com apoio do Conselho Tutelar.

Apesar de comprovar que não houve violência sexual, o laudo da polícia traz que a menina tinha ferimentos e sinais de maus-tratos. A delegada agora apura quem seriam os responsáveis.

Dois homens espancados

No dia em que a menina foi socorrida pela polícia, dois homens foram espancados pela população, suspeitos de terem praticado violência contra ela, o que foi descartado pela delegada Joana D’Arc.

Em entrevista no dia que a criança foi internada, a mãe negou que a filha tivesse sofrido violência e explicou que ela teria crises de convulsão.

A delegada Joana D’Arc alertou sobre o cuidado necessário para não se levantar acusações contra pessoas sem provas e pediu que a população evite fazer “justiça com as próprias mãos”.

“O crime de estupro é muito violento e deixa a sociedade revoltada, querendo fazer justiça com as próprias mãos, mas temos que ter muito cuidado para não se precipitar. Se eu não puder fazer a prisão em flagrante, eu posso solicitar isso depois. Não há prejuízos na investigação”, explicou a delegada.

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