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Determinação da Justiça termina com show do Pastoril cancelado; artista se diz ‘indignado’

Uma determinação da Justiça forçou o cancelamento, na noite de sábado (2), de uma apresentação do Pastoril Profano, peça teatral de humor desenvolvido por artistas da Companhia Paraibana de Comédia, que estava sendo realizada em um ginásio do município de Bayeux, na Grande João Pessoa. Após o cancelamento, o ator Edilson Alves se disse indignado.

A apresentação teria sido interrompida após a chegada de oficiais de justiça, que apresentaram a determinação proibindo que menores entre os 18 anos e os 16 anos, não acompanhados dos pais, ou menores de 16 anos, mesmo acompanhados dos pais, permanecessem no local para assistir a peça.

Ao ser informado da decisão da Justiça, o ator cancelou o espetáculo e teve que devolver o dinheiro dos ingressos ao público. No Facebook, Edilson Alves comentou a determinação judicial.

“Hoje estou me sentido o pior artista bandido de João Pessoa, depois de tantos anos fazendo teatro na Paraíba, fui obrigado a devolver o dinheiro das pessoas na cidade de Bayeux. Passamos o pior constrangimento que um artista pode passar, hoje nós, artistas do Pastoril Profano, nos sentimos na ditadura, não tivemos mais coragem, nem força para agradar nosso público, não estávamos acreditando o que nossos olhos nos mostravam, a frustração de pessoas que tinham ido pela primeira vez conhecer nosso trabalho, se divertir com as personagens. Achávamos que aquilo não era conosco”, disse o ator.

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