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Docas corre para resolver pend?ncias e n?o acredita que Porto ser? fechado

A diretora-presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Timóteo, disse, nesta quinta-feira (21), que não acredita que o Porto de Cabedelo seja fechado por conta de possíveis irregularidades apontadas pela Receita Federal com relação ao escaneamento de cargas e a falta de controle de entrada e saída de pessoas e veículos do porto. Apesar disso, ela disse que a administração do terminal está resolvendo pendências. As informações foram divulgadas em primeira-mão no Correio Debate, da Rede Correio Sat.

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Segundo Gilmara, nenhum outro porto brasileiro havia sofrido ameaças de fechamento por conta problemas parecidos com os relatados pela Receita Federal.

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“É uma coisa que está fora de cogitação. O Porto presta um serviço de utilidade pública e ele não tem nenhuma irregularidade que venha a provocar o seu fechamento. O que nós temos [que fazer] são adaptações em conformidade com a legislação da Receita para melhorar o funcionamento. Eu desconheço qualquer porto que tenha sido fechado dentro do Brasil por conta dessa irregularidade”.

Ainda segundo a diretora-presidente da Companhia Docas, o porto está trabalhando para melhorar as condições de serviço, mas a principal pedida da Receita Federal, que é a compra de um escâner de cargas, não vai poder ser atendida.

“Para o Porto de Cabedelo temos itens a ser adaptados. O controle de entrada e saída de pessoas, de veículos e de mercadorias; e a área que seja coberta para fazer verificação dos caminhões o que vem com os contêineres, que a gente recebe via Suape, para ser desembarcado no Porto de Cabedelo. Agora, não vai ser possível atender a compra do escâner para o escaneamento de uma carga porque esse equipamento custa R$ 6 milhões. As cargas que recebemos no Porto de Cabedelo já são escaneadas no Porto de Suape”, contou Gilmara Timóteo.

No terminal, uma das obras que devem melhorar as condições solicitadas pela Receita é a construção de um armazém coberto que, de acordo com Gilmara, vai servir para que a Receita Federal possa realizar inspeções de veículos em um melhor local. “O que vamos pedir são prazos [para conclusão das melhorias] como já havíamos pedindo desde 2011”, finalizou.

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