Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), dores de cabeça serão sentidas, em algum momento, por quase todas as pessoas, sendo que metade dos adultos no mundo já teve pelo menos uma das três variações mais comuns de dor de cabeça.
Porém, de acordo com a neurologista dra. Evelyn Esteves Dias, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), ter dores de cabeça constantes não é normal. “Se não identificadas as causas e tratadas corretamente, o problema pode se tornar crônico e assim, permanecer uma patologia incapacitante e responsável por incômodos persistentes”, diz a médica.
Ainda segundo a neurologista, é importante reforçar que nem todas as dores de cabeça são iguais e nem têm as mesmas causas: “Existem mais de 150 tipos de cefaleia e identificar seus sintomas podem ajudar o médico a determinar a causa e o tratamento adequado”. Para auxiliar na identificação e diferenciação, a especialista elenca as mais frequentes:
Quando a frequência de episódios é baixa, mudanças no estilo de vida e autocuidado podem auxiliar na promoção da saúde. Porém, dra. Evelyn recomenda que, caso o indivíduo sinta entre duas a três crises de dor de cabeça por semana, procure um neurologista ou clínico geral para um diagnóstico mais preciso e tratamento adequado.
É indicado que pacientes tenham um ‘diário da dor de cabeça’, para que tomem nota de todos os sintomas e assim, junto ao seu médico, identifiquem não apenas o tipo, mas os gatilhos que provocam a cefaleia.
Ansiedade, estresse, esgotamento cerebral e cobranças excessivas podem ser alguns dos principais desencadeadores da cefaleia no futuro, de acordo com a pesquisa ‘O futuro da dor de cabeça’, conduzida pela Worth Global Style Network (WGSN) em 2018. A dra. Evelyn ressalta que, no consultório, essas tendências já são notadas.