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Eduardo Araújo e Michelle Ramalho disputam o comando

Eleição sempre é um evento muito aguardado, independente da esfera em que ela esteja acontecendo. Porém, parece que na Federação Paraibana de Futebol (FPF), a ansiedade e o clima da disputa são potencializadas em muitos graus.
Hoje, Eduardo Araújo e Michelle Ramalho disputam voto a voto, a cadeira de presidente da ‘casa da bola’ paraibana, em um pleito que deve marcar um novo momento na história da entidade máxima do futebol no Estado.
Quem vencer será o primeiro presidente após um período turbulento, que vem rendendo fatos desde o dia 9 de abril, quando foi deflagrada a Operação Cartola, que investigou um suposto esquema de manipulação de resultados no Campeonato Paraibano deste ano.
Particularmente, o processo eleitoral deste ano também se parece – em alguns aspectos – com o que aconteceu quatro anos atrás e elegeu Amadeu Rodrigues, derrotando Coriolano Coutinho e João Máximo Malheiros. Desta vez, são apenas dois candidatos e este é o único ponto que difere um pleito do outro.
A igualdade já começa com a presença da ex-presidente Rosilene Gomes nos bastidores do pleito, inclusive com a indicação da sua neta (Thalita Gomes) para uma vaga de vice na chapa de Michelle Ramalho.
Outro ponto idêntico ao processo eleitoral de 2014 é a Federação Paraibana de Futebol sendo administrada por um grupo intervencionista. Na época que a ex-presidente Rosilene Gomes foi afastada pela Justiça, um grupo formado por três pessoas comandou a entidade, até que o novo mandatário pudesse assumir.
Somente este ano na Paraíba, dois interventores comandaram a FPF: primeiro foi o mineiro Flavio Boson Gambogi e depois veio o goiano João Bosco Luz, ambos do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e este último será o responsável por passar o comando da entidade para o presidente eleito.
Nas entrevistas realizadas esta semana pela TV Correio, Jornal CORREIO e Portal Correio, os candidatos deixaram claro em seus discursos que um dos principais pontos de pauta das suas gestões, caso sejam eleitos, é a recuperação da credibilidade da instituição e consequentemente do futebol paraibano.
Eduardo tem como vices José Morais, Valdir Cabral e Arlan Rodrigues. Michelle tem Nosman Filho, Marcílio Braz e Thalita Gomes.

Como funciona?

 
Uma assembleia está marcada para às 10h, se houver mais da metade dos filiados. Caso contrário, às 11h. Votam em cédula e o resultado é proclamado assim que a votação acabar.
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