A Embaixada de Negócios da Paraíba publicou uma carta com algumas sugestões e medidas de enfrentamento à crise da pandemia do coronavírus, causador da Covid-19, para autoridades constituídas. A pandemia tem trazido enormes desafios e sacrifícios à população brasileira e a outros 150 países do mundo.
O documento enfoca medidas e ações para atuar em três frentes simultaneamente. A primeira é na emergência médica que a crise trouxe, quando criamos a vaquinha virtual para a compra de equipamentos e insumos para enfrentar ao coronavírus. A segunda é na emergência socioeconômica, ao enviar sugestões práticas no socorro às empresas e a volta ao trabalho para a manutenção dos empregos; e a terceira no compartilhamento de conteúdo, por meio das lives e reuniões virtuais, junto aos associados e convidados.
Segundo o presidente da Embaixada de Negócios, Paulo Jr., a posição institucional da Embaixada de Negócios, com sugestões pensadas e validadas pela Diretoria em reunião virtual realizada nessa semana, já foram enviadas à Frente Parlamentar de Empreendedorismo da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, mas também será enviada ao governador do Estado, João Azevêdo.
“Cientes dos sacrifícios impostos à nação, entendemos que as autoridades devem, em conjunto com a sociedade civil organizada, medidas justas para salvar vidas das pessoas físicas e das pessoas jurídicas, responsáveis por fazer girar a economia do nosso país”, apontou.
O executivo afirmou ainda que os “empresários estarão prontos a contribuir com a nação e, diante deste histórico e pesado desafio, necessitamos que os três poderes, em todas suas esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal) atuem de maneira organizada e olhem de forma especial em socorro às empresas do país, em especial as mais de 17 milhões de micro e pequenas, representando mais de 70% dos empregos no país, com o foco principal de preservar os 46,6 milhões de empregos, segundo dados da RAIS de 2018”, lembrou.
Paulo Jr diz que “deve-se buscar o equilíbrio nas ações de combate, para que de forma segura, possamos voltar às operações cotidianas e, rapidamente, com a ajuda do Estado, reerguer nossas empresas de um tombo sem precedentes, uma vez que, em função de anos com recessão e tímido crescimento do país, já vínhamos sofrendo no limite da capacidade, com endividamento alto e, algumas, com dificuldades para obter crédito e vencer a burocracia”, completou.
A Embaixada de Negócios sugere quatro medidas que os governos poderiam adotar nesse momento: