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A história da Copa do Mundo ficou mais triste no último fim de semana. Em dois dias, Lionel Messi (Argentina), Cristiano Ronaldo (Portugal) e Andres Iniesta (Espanha) se despediram de suas seleções no principal torneio do planeta. Os três foram Bola de Ouro da Fifa em 2012.
Pelo desempenho esportivo, Messi era quem tinha a missão mais complicada dos três. A Argentina esteve longe do ideal na Rússia 2018 e o próprio craque parece não ter se encontrado dentro de um esquema tático confuso, com jogadores que em tese faziam parte de seu grupo de amigos.
Talvez por isso, ele mesmo não tenha ficado à parte do mundo desde a eliminação para a França, ainda no sábado. “Tentamos de tudo para fazer ele jogar bem. Diferentes estratégias ao redor dele, deixando espaço para ele, tudo para que ele pudesse fazer o que sabe fazer”, disse o técnico Jorge Sampaoli.
Cristiano Ronaldo também não tinha uma seleção à altura de seu futebol, mas exatamente por sua capacidade técnica era possível imaginar que Portugal conseguisse passar pelo Uruguai, também no sábado. O astro, no entanto, não ficou devendo ao marcar quatro gols em quatro jogos.
“Acaba aqui. Foi minha última partida na seleção. Às vezes, as coisas não são como se imagina em um sonho”, disse Iniesta, perto de desabar em lágrimas.
Na festa da Fifa em 2012, Messi levou a melhor, com Cristiano Ronaldo e Iniesta logo a seguir. O argentino e o português conquistaram o prêmio em cinco oportunidades ainda que o nome da festa tenha mudado algumas vezes: Messi levou em 2009, 2010, 2011, 2012 e 2015, e Cristiano Ronaldo saiu vitorioso em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017. Iniesta nunca levou tal honraria para casa.
*André Avelar, do R7, em Moscou, na Rússia
Sistema Correio de Comunicação.
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