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Impostos e gastos com a educa??o fazem os consumidores atrasarem as contas, no in?cio do ano

Os brasileiros apresentaram maior
dificuldade para honrar os compromissos em março, na comparação com fevereiro,
segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor que
apresentou alta de 4,2%. No entanto, quando comparado a março do ano passado, o
índice mostra recuo de 1,8%. No trimestre, houve queda de 2,7%.

Os economistas da Serasa Experian atribuíram
a queda ao acúmulo de pagamentos de impostos no período como o Imposto Predial
e Territorial Urbano (IPTU), o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos
Automotores (IPVA), além das despesas com compra de material escolar, férias e
o orçamento mais apertado por causa da inflação e consequente aumento das taxas
de juros.

O indicador revela que todos os tipos de
dívidas registraram alta, mas as principais foram as assumidas com bancos e
cheques sem fundos. Neste caso, a alta atingiu 14,2%. Já a inadimplência com
dívidas bancárias cresceu 3,6%. A inadimplência não bancária (com cartões de
crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e
fornecimento de energia elétrica e água) aumentou 1,9% e os títulos
protestados, 6,5%.

Quanto aos valores médios em atraso acumulado
de janeiro março, apenas os cheques sem fundo apresentaram avanço (3,3%)
passando de R$ 1.573 para R$ 1.624. As quantias devidas aos bancos não honradas
no prazo caíram 6,4%, passando de R$ 1.329 para R$ 1.243; as relacionadas a
títulos protestados recuaram 0,5%, de R$ 1.356 para R$ 1.349 e as não bancárias
tiveram redução de 6,2% (de R$ 345,37 para R$ 323,82).

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