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Insatisfeita com reforma, bancada do PMDB amea?a rebeli?o na C?mara e at? entrega dos cargos

A presidente Dilma Rousseff (PT) pode perder a segunda maior bancada da Câmara Federal nos próximos dias. Os deputados do PMDB estão ameaçando deixar o Governo, caso o partido não ganhe mais um ministério com a reforma promovida pela presidente.

O líder da bancada do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), convocou uma reunião da bancada para esta quarta-feira (5), às 15h. Segundo ele, a legenda pode abrir mão dos ministérios do Turismo e da Agricultura, da cota dos deputados, o que significaria rompimento com o Governo.

Dilma se reuniu, por seis horas, com lideranças do PMDB na última segunda-feira (3), com o objetivo de acalmar o partido, que luta pelo sexto ministério. Porém, o encontro só serviu para dificultar ainda mais a relação do Planalto com os peemedebistas. Acontece que a presidente alegou que não poderá atender as reivindicações da legenda, porque precisa acomodar nos ministérios outros partidos aliados.

O pleito inicial do PMDB era para que o senador paraibano Vital do Rêgo Filho assumisse o Ministério da Integração Nacional. Com a rejeição de Dilma, os peemedebistas deram o nome do senador para a Secretaria dos Portos, mas ela surpreendeu ao oferecer a Integração para o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

A oferta foi rejeitada por Eunício, que é pré-candidato a governador do Ceará. O objetivo da presidente era tirar o peemedebista da disputa e deixar o caminho livre para o aliado Cid Gomes (PROS), que também concorrerá ao cargo nas eleições deste ano.  Sem Eunício na disputa, o PT teria a aliança com o PROS fortalecida e palanque próprio no Ceará.

Ainda segundo publicação, Dilma abriu a reunião, na tarde de segunda, somente com Temer. Mais tarde foram chamados o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Por último, Henrique Alves e o novo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

Do Planalto, o grupo foi para o Palácio do Jaburu, residência da vice-presidência. A eles se juntaram Eunício, Eduardo Cunha e o líder do PTB, senador Gim Argello (DF). O clima era de insatisfação. Os caciques do PMDB consideraram que a presidente “ficou brincando de negociar”. A irritação cresceu pelo fato de Dilma ter resolvido primeiro os ministérios do PT.

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