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Jovens acusados de duplo homic?dio s?o condenados a mais de 70 anos de pris

Fernando Henrique Ferreira da Silva e Robertson Barros Feitosa foram condenados na noite dessa quinta-feira (27) durante Júri Popular, realizado no 1º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Capital, pelo duplo homicídio ocorrido no dia 02 de outubro de 2011, no bairro do Bessa, em João Pessoa. Fernando Henrique foi condenado a pena de 40 anos e dois meses de prisão e, Robertson Barros, a 37 anos e seis meses de reclusão, ambos em regime fechado.

O Júri foi conduzidos pela juíza Gabriela de Britto Lira Leitão, que anunciou a sentença às 10:30 h. De acordo com o veredicto, a defesa dos réus tem 05 (cinco) dias para recorrer da decisão.

De acordo com o processo (Denúncia), Robertson e Fernando, em coautoria com os populares conhecidos no mundo do crime pelos apelidos de “Nando” e “Cabeção”, efetuaram vários disparos de arma de fogo contra Laio Peixoto Xavier e Andréa Karlla Batista Claudino, levando-os a morte, fato ocorrido em outubro de 2011.

Júri – O julgamento começou às 14h. Dois policiais que fizeram diligências na noite do crime foram ouvidos durante do Júri. Em seguida, o advogado e irmão de Andréa Karlla, José Alberto Batista, foi ouvido em termos de declaração, e contou detalhes do crime. Ele afirmou que teria visto, após escutar vários disparos, duas pessoas saindo da residência onde aconteceu o crime.

Mais adiante o irmão de uma das vítimas revelou que os acusados haviam confessado aos policiais a autoria do delito, informou que sua irmã era usuária de droga, mas negou que ela tivesse sofrido algum tido de ameaça e que tinha inimigo.

Acusados – Ao ser interrogado pela juíza , Robertson, conhecido como ‘Linguado”, 24 anos, solteiro, estudante, ao dar a sua versão sobre os fatos narrados na denúncia como um dos acusados do duplo homicídio, em coautoria com Cabeção e Nando (foragidos), negou a autoria do delito.

Robertson afirmou que na noite do crime se encontrava em um apartamento na companhia de Letícia e que depois foram até o a casa de uma terceira pessoa por nome de “Baby” e ainda aformou desconhecer os motivos pelos quais estaria sendo acusado. Confessou, no entanto, ser usuário de droga.

Já o outro acusado, Fernando Henrique Ferreira da Silva, natural da cidade de Arara, 20 anos, morador do Jardim América, também negou a autoria do crime, afirmando que não conhecia as vítimas.

O julgamento teve a atuação do promotor de Justiça, Alexandre Varandas Paiva. A defesa de Robertson Barros foi feita pelo advogado Harley Hardenberg Medeiros Cordeiro e , na defesa do réu Fernando Henrique, os advogados Antônio Teodósio Costa Júnior e Marcos Alanio Martins Vaz.

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