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Lançamento de livro e missa marcam 7 anos da ‘Barbárie de Queimadas’

A cidade de Queimadas, no Agreste da Paraíba, lembra, nesta terça-feira (12), os sete anos do crime que ficou conhecido como a ‘Barbárie de Queimadas’, quando cinco mulheres foram estupradas e duas delas mortas. Assista à matéria acima.

Para homenagear as vítimas e protestar contra a violência sofrida por mulheres, os moradores da cidade vão poder acompanhar o lançamento de um livro sobre o caso. Além do ato político, uma missa será celebrada às 19h30 na Igreja Nossa Senhora da Guia, no Centro.

“O ato religioso foi pensado para amenizar a dor das mães que lamentam até hoje o fato que ocorreu há 7 anos. Junto à celebração, também faremos um ato político, onde vai ser lançado um livro sobre o fato. Ele foi pensado também para refletir sobre a cultura do estupro”, explicou Isânia Monteiro, irmã de Izabella, uma das vítimas.

Caso Queimadas

O caso que ocorreu em 12 de fevereiro de 2012 resultou nas mortes de duas vítimas, a professora Isabela Pajuçara Frazão Monteiro, de 27 anos, e a recepcionista Michelle Domingues da Silva, de 29 anos, que foram assassinadas por terem reconhecido os agressores. O caso ganhou repercussão nacional.

O caso do estupro coletivo foi desaforado da comarca de Queimadas, após solicitação do Ministério Público e da defesa do acusado, acatado em decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, que entendeu, por unanimidade, que essa determinação permitirá uma decisão imparcial por parte do Júri.

Na época, o juiz da 1ª Vara mista da comarca de Queimadas, Antônio Gonçalves Ribeiro, declarou que o desaforamento foi uma decisão justa, por se tratar de um caso muito “clamoroso”, que tinha animosidade da população, com vítimas que eram da cidade.

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