Leitores aprovam penas de mais de 50 anos para assassinos e querem presos trabalhando

Um projeto de lei que tramita na Câmara Federal e que tem como relator o deputado paraibano Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) recebeu o apoio dos leitores do Portal Correio. O projeto amplia de 30 para até 50 anos a prisão de assassinos. Se houver mais de um crime, haverá a soma das penas.

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A grande maioria dos leitores que respondeu á enquete não só concordou com a iniciativa, como também pediu que fosse incluído um dispositivo que obrigasse os réus a trabalhar durante o cumprimento das penas. A postagem na fanpage do Portal Correio alcançou 4.320 pessoas e gerou 108 diferentes reações. Foram 18 comentários e 14 compartilhamentos.

Atualmente, quando alguém é condenado à prisão, cuja soma seja superior a 30 anos, as penas devem ser unificadas para atender ao limite máximo de 30 anos. O projeto do deputado major Olímpio (SD-SP) permite a soma das penas, mesmo que ultrapassem os limite máximo de 50 anos.

A leitora Jaqueline Silva foi uma das que respondeu à enquete. Para ela, esse tipo de pena deve começar a ser aplicada em crimes hediondos. “Começando pelos bandidos que matam pai e mãe e estupradores que agridem crianças. E que eles trabalhem para ter comida”, opinou. Ela ainda desabafa, argumentando que os brasileiros não podem pagar a alimentação “desses vagabundos, que ficam presos rindo de quem contribui e paga para que eles tenham mordomias”.

Outras leitoras também se posicionam da mesma forma, como Soraya Almeida e Sabrina Kelly. “Sou a favor, desde que seja de fato comprovado qualquer tipo de crime. Prisão perpétua ou pena de morte. Cansada de tudo que está acontecendo nesse país corrupto”, dispara Kelly.

Os leitores Maraisa Andrade, Irismaldo Vieira, Laura Neumâne Guimarães, Priscilla Barreto e Marcelo Souza Lira também querem ver os detentos trabalhando. Idalmo Lima afirma que “ninguém quer ver um assassino de mulher solto depois de três anos na prisão”. “Tem que ser mais de 50 anos”, defende.

Quem desconfia das intenções do projeto é o leitor Antônio Benedito da Silva. “Ah! No Brasil não passa de cinco anos! É só no papel!”, salienta.

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