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A capital paraibana registra chuvas constantes há algumas horas e, até o início da manhã desta segunda-feira (29), alguns transtornos já podiam ser observados. Pontos de alagamento, trânsito lento, deslizamento em barreira e queda de árvore foram alguns dos problemas.
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De acordo com o coordenador da Defesa Civil em João Pessoa, Noé Estrela, choveu 155 milímetros nas últimas 24h na cidade. Isso significa queda de 155 litros de água por metro quadrado. No acumulado do mês, a Capital já registra 486.2 milímetros, marca bem superior à esperada para o período.
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Ao Portal Correio, ele informou que desde esse domingo (28) as equipes da Defesa Civil trabalham no atendimento a ocorrências, mas nenhuma foi considerada grave. Segundo Noé Estrela, os principais pontos de alagamento se formaram nas proximidades da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no Varadouro, na Principal dos Bancários e na ladeira que liga os bairros de Mangabeira e Valentina. Na ladeira, o trânsito foi interditado.
Ainda conforme o coordenador da Defesa Civil, uma família precisou ser retirada de casa no bairro de Mandacaru. “As águas da chuva invadiram a casa e a Defesa Civil foi acionada para retirada da família e encaminhamento para um abrigo. Mas os moradores já estão querendo voltar e hoje [segunda] será feita uma vistoria na casa para avaliar essa possibilidade”, explicou Noé Estrela.
Também foi registrado deslizamento em barreira em trecho da BR-230 e uma queda de árvore da Avenida Tabajaras. Ninguém ficou ferido, mas, segundo a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), o trânsito foi prejudicado. O tráfego de veículos ainda ficou intenso em áreas próximas ao Viaduto do Geisel, na Principal dos Bancários e nas avenidas Pedro II e Tancredo Neves.
Previsão de mais chuvas
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) alertou para mais ocorrências de chuvas nesta segunda-feira. Segundo o órgão, as chuvas devem acontecer na forma de pancadas intermitentes.
“A chuva prevista associada à vulnerabilidade mantém alta a possibilidade de abertura e atualização de alertas para processos de movimento de massa. Com relação ao risco hidrológico, é média a chance de novos alertas, bem como a atualização daqueles vigentes, principalmente entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte, onde há previsão de chuvas mais fortes”, divulgou o Cemaden.
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