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O preço médio dos medicamentos de referência/marca nas farmácias e drogarias de Campina Grande está 163,04% mais caro que os genéricos no mês de novembro deste ano. O dado é da pesquisa de preços divulgada pelo Procon Municipal, nessa sexta-feira (3), que reúne os 36 medicamentos, sendo 18 genéricos e 18 de marca, mais procurados pelos consumidores campinenses.
Segundo o coordenador do Procon-CG, Saulo Muniz, a coleta de dados foi realizada pessoalmente, na última segunda-feira (dia 29), em lojas físicas da cidade (farmácia/drogaria), sob o critério de preço com desconto máximo para o cliente comum, independente da exigência de cadastro do consumidor, a exemplo de aposentados e usuários de planos de saúde. São avaliados as diferenças de preços dos medicamentos de marca e genérico; bem como a variação de preço entre as duas opções.
No caso dos medicamentos genéricos, as maiores diferenças de preço encontradas foram no valor da nimesulida de 100 mg, com 12 comprimidos, cujo menor preço foi de R$ 3,30 e o maior de R$ 29,13, o que representa uma variação de 783% e da dipirona monoidratada de 500 mg/ml, em gotas 10 ml, cujo menor preço foi de R$ 1,30 e o maior de R$ 6,77, o que representa uma variação de 421%.
Já os medicamentos de referência/marca, as maiores diferenças encontradas foram: Tylenol de 750 mg, com 20 comprimidos, cujo menor preço foi de R$ 6,00 e o maior de R$ 35,25, o que representa uma variação de 488%; e no Aradois de 50 mg, com 30 comprimidos, cujo menor preço foi de R$ 10,00 e o maior de R$ 55,61, o que representa uma variação de 456%.
Com isso, comparando-se os preços médios dos genéricos com os de referência de mesma apresentação, constatou-se que, em média, os medicamentos de referência são 163,04 % mais caros do que os genéricos. Por tanto, caso haja uma boa pesquisa, o consumidor pode alcançar uma grande economia na hora da compra.
Sistema Correio de Comunicação.
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